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Rádio Costa Oeste
A unidade do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, com sede em São Miguel do Iguaçu, mobiliza uma caravana para comparecer na Feira Paranaense de Energias Renováveis. O evento começa nesta quarta e segue até sexta (28), em Cascavel, na ARIAC - Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos. Hoje, a energia renovável representa inovação e sustentabilidade.
Para a programação desta quarta (26), está confirmada a presença de Luciana Ribeiro, Coordenadora Regional da Associação Brasileira de Energia Solar do Paraná, que vai abordar sobre o cenário e perspectivas da geração de energia solar no Brasil. Outro palestrante confirmado é Erlon de Almeida, Coordenador do Programa Estadual de Energia Renovável do IDR, e abordará o programa "Renova Paraná" e as linhas de apoio do governo estadual e federal.
Adalto Medina, Técnico do IDR, justifica a presença da caravana no evento.
"São Miguel é um município que hoje conta com 350 aviários, uma suinocultura, piscicultura expressiva, temos a bacia leiteira. Para São Miguel do Iguaçu, os agricultores, hoje, estão bem cientes que tem que buscar essa inovação, implantar essas placas fotovoltaicas, como uma forma de diminuir custos, e aquele dinheiro que estava sendo gasto com o pagamento da conta de energia, vai sobrar para pagar o financiamento e com o tempo ele vai ter um lucro maior dentro da atividade".
Adalto reforça os incentivos do governo para o homem do campo.
"Nós temos o banco do agricultor paranaense, que tem apoiado essa questão das energias renováveis e para esse ano, praticamente o juro vai ser zero, dentro das linhas do plano safra e o governo vai zerar. Então, isso proporcionou que o agricultor buscasse os projetos".
Quanto a previsão de taxação para 2023, o técnico esclarece que ainda se busca uma definição.
"Eu estive agora na Copel Foz do Iguaçu, a gente conversou lá no setor de projetos, a informação que eu tive, vai ter uma taxa, mas nem a Copel naquele momento sabia informar. Na verdade, o produtor que montar agora, até o dia 7 de janeiro e quem protocolar vai ficar até o ano de 2045 sem pagar essa taxa. Acredito que não vai ser uma taxa exorbitante, senão, inviabiliza a questão dessa inovação".
Fonte: Costa Oeste News