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Rádio Costa Oeste
A safra de soja 2022/23 está se desenvolvendo seguindo os
passos das chuvas no oeste paranaense. Com temperaturas superando os 30 graus,
as precipitações são essências para manter a perspectivas de boas colheitas.
Mas, com 2023 batendo na porta, a cabeça do agricultor já está voltada para o
milho safrinha, que na última safra enfrentou a temida cigarrinha.
Enquanto a previsão do tempo mostra chuvas localizadas e irregulares, o produtor comemora em uma área e se preocupa na outra. É o que está acontecendo com André Monsani, na comunidade de São Lourenço, em São Miguel do Iguaçu-PR. Na comunidade de Santa Inês, no interior de Itaipulândia, a soja se desenvolve muito bem, mas seu Ari Thomazin sabe que para continuar neste ritmo não pode faltar chuva.
E no meio de tudo isso o planejamento do milho safrinha já está feito. Na última temporada seu Ari sofreu com a seca e o ataque implacável da cigarrinha. Isso mesmo, a forma mais eficaz de controlar a praga é fazendo o trabalho preventivo desde agora eliminando a chamada “ponte verde”.
Considerada uma das pragas mais vorazes da agricultura, a cigarrinha do milho é um inseto que se hospeda nos cartuchos. Quando contaminada, a praga dissemina doenças – chamadas enfezamentos – causadas por bactérias da classe Mollicutes, além da virose do raiado fino. Em alguns casos, uma boa conversa com o vizinho pode minimizar os problemas.
Foi exatamente essa técnica que ajudou André evitar mais prejuízos com o inseto. Mas, antes do milho safrinha, que o produtor possa efetivar a colheita de soja com sucesso depois de 2 anos de frustração. Que não falte chuva e sobre esperança para continuar alimento o nosso Brasil!
Fonte: Costa Oeste News