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Rádio Costa Oeste
Em sessão extraordinária na Câmara de São Miguel do Iguaçu, na tarde desta terça (17), os vereadores aprovaram o projeto de lei 137/2023 do executivo municipal, que trata da recomposição salarial inflacionária para os servidores públicos municipais.
Apesar da presença dos diversos professores que se mostraram contrários ao parecer dos legisladores, a câmara sugeriu aprovar o projeto e buscar o diálogo junto ao executivo para discutir a pauta dos educadores.
Rosnete Hubler, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, entende a posição dos vereadores, mas, lamenta que o executivo não teve a sensibilidade de ouvir a reivindicação dos professores. Com a iniciativa de chamar atenção da opinião pública, a representante sugeriu uma série de atividades que deve ocorrer nos próximos dias.
"Hoje, na verdade, o projeto tramitou aqui na Câmara, e os vereadores votaram favorável ao projeto, incluindo os professores novamente nesse projeto e nesse reajuste relacionado à inflação, o que não atende a categoria dos professores, por conta dos professores terem um reajuste diferenciado das demais categorias dentro do serviço público municipal. Os professores, juntamente com o sindicato, lançaram a campanha "Chega de Migalhas", porque os professores aqui de São Miguel do Iguaçu, eles estão já há 8 anos reivindicando que o salário dele seja corrigido da forma legal, que seja respeitado o efeito gatilho dentro da tabela salarial dos professores de São Miguel do Iguaçu, conforme a lei do plano de cargos e salários do magistério."
Anderson Lazzeris, presidente da câmara, justifica o posicionamento da casa e se comprometeu a discutir com o executivo a reivindicação da classe de professores.
"Foi feito uma reunião anterior a sessão com algumas professoras, a presidente do sindicato, aonde os vereadores se comprometeram em estar buscando essa conversação do executivo com elas, para esses reajustes aí... e hoje eles vieram reivindicar um direito deles, é claro, e como sempre, nós falamos que nunca tivemos contrário a essa questão, estamos aí para apoiá-los, porém, era um projeto que abrangia mais funcionários, era para todos esse reajuste, então, a gente não pode estar condenando os demais funcionários."
Fonte: Costa Oeste News