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Rádio Costa Oeste
A semana permanece sendo marcada pelas homenagens ao Dia Internacional da Mulher, e nesta quinta (9), o jornal Costa Oeste News entrevistou Catia Valente (PP), para falar sobre a influência da mulher na política. A progressista concorreu na última eleição ao cargo de deputada estadual, não conseguiu se eleger, mas alcançou 5.308 votos, 3.481 foram em São Miguel do Iguaçu. Catia iniciou a entrevista fazendo referência a todas as mulheres e parabenizando pela data da última quarta (8).
"Quero parabenizar as mulheres da nossa cidade, as mulheres do nosso estado, do nosso país. Quem é homem sabe a diferença de ter uma mulher, a filha, esposa e a irmã, a mãe na sua vida, quanto faz diferença."
Catia avalia como sendo positiva a primeira participação na última eleição e adotaria algumas mudanças quanto a estratégia de campanha.
"Eu fui realmente para me eleger, eu digo que eu entro sempre para ganhar, quando eu entro num jogo, e a política é um jogo, mas, hoje, eu avalio assim de forma muito tranquila, muito consciente que eu não perdi, eu aprendi. Hoje se eu fosse candidata novamente, eu faria uma campanha não expandindo como eu fiz em todo o Paraná, o meu nome não era conhecido até então, eu puxo para mim toda a responsabilidade de fazer uma campanha mais regional."
Valente julga como indispensável a participação das mulheres no poder e tomada de decisão para a construção de um país mais justo e igualitário.
"Eu vejo as mulheres com um potencial ao nível de Brasil, a gente viu agora na gestão passada do presidente Bolsonaro, quanto as ministras dele, ex-ministra Damares, a Cristina, a Michele Bolsonaro, que hoje vem aí já com uma comitiva, já se colocando como candidata a senadora e porque não Presidente? Então, eu vejo que as mulheres hoje estão tendo o protagonismo que elas não tinham antes, e esse espaço está vindo involuntariamente. Nós precisamos é de igualdade, homens e mulheres. Vejo como é essencial a participação da mulher na política."
Catia justifica a baixa participação das mulheres na política, avalia que a preocupação com a família ainda é fator determinante na decisão.
"A mulher tem muita preocupação com a família, ela acha assim, que se ela for participar na política, que ela vai deixar a desejar em casa e eu quando estava no meu primeiro ano de mulher patriota, eu fiz um estudo, por que essas mulheres não participam da política? As maiores dores que coloquei naquele estudo foi deixar a família em casa, medo de não dar conta, ela já tem uma profissão e não querer abrir mão daquela profissão para participar também da política..., mas o momento que ela consegue entender que ela participando da política, ela vai poder ajudar mais a sua sociedade, a sua cidade, a sua família, porque a lei que ela elaborar hoje, vai ser para os filhos pequenos que quando crescerem, ele vai estar também usufruindo dessa lei."
Fonte: Costa Oeste News