Após o município de São Miguel do Iguaçu decretar estado de epidemia de dengue na última sexta-feira (31), por meio do decreto nº 216/2023, devido ao aumento de casos confirmados, uma ação conjunta tem desenvolvido medidas para conter o avanço da doença.

A secretária de Saúde Eloni Terezinha, que esteve em reunião com o prefeito em exercício Cláudio Rodrigues, junto com outros envolvidos de vários setores da gestão pública, explica a necessidade de a população abraçar a causa para combater o mosquito da dengue.

“Estamos trabalhando assim incansavelmente para a gente conseguir dar um basta nesse mosquito da dengue, né, ontem nós tivemos reunião no gabinete... E nós já estamos fazendo várias ações, mas [precisamos] apelar para que a população abrace essa causa e também contribua com o trabalho das secretarias, que eu sempre falo sobre o mosquito da dengue, se cada um de nós cuidássemos bem do nosso espaço que vivemos, nossos quintais, das nossas flores com os vasos, nós não estaríamos passando por essa epidemia que foi decretada ontem... todo mundo tem que assumir a sua parte.”

O diretor clínico da secretaria de saúde, Dr Pedro Mathias, explica que com o estado de epidemia, a partir do exame clínico o médico já poderá iniciar o tratamento sem precisar aguardar o resultado positivo para dengue.

“A gente ganha tempo no tratamento, e eu quero alertar a população de que nem todo paciente que tenha dengue ou tenha um diagnóstico clínico da dengue, necessariamente, precisa fazer o tratamento de soro endovenoso, então a dengue tipo A e B é um tratamento mais ambulatorial, é um tratamento que tenha reidratação oral. A dengue Tipo C e D, essa sim precisa do tratamento endovenoso. Mas aí o médico vai saber avaliar e vai saber definir e classificar a dengue para iniciar o tratamento.” 

A população precisa estar alerta e vigilante com os locais que podem ser focos para o mosquito porque o principal atingindo é a própria população. O Dr Pedro explica haver um plano de contingência se os casos continuarem aumentando. 

“Nós estamos trabalhando com uma equipe técnica para estar dando o suporte, então, está tudo preparado se em algum momento esses casos forem aumentando como a gente tem visto, nós já temos ali uma ação de estar colocando uma ala de dengue dentro da maternidade do Hospital.”

Fique atento aos sintomas e procure ajude médica:

Febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias;

Dor de cabeça, dores no corpo e articulações;

Fraqueza;

Dor atrás dos olhos;

Erupção e coceira na pele;

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns; 

Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Fonte: Costa Oeste News