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Rádio Costa Oeste
Será que a pitaya pode ser uma fonte de renda extra nas propriedades rurais? Para responder a esta pergunta, a Expedição Costa Oeste visitou o Alpes da Pitaya em São Miguel do Iguaçu, oeste do Paraná, onde a produção está intensa.
O produtor implementou a fruta exótica em 2020. Até ano passado estava analisando a viabilidade. A planta, que na verdade é um cacto, juntamente com as flores e frutos, é bastante exótica e transforma essa área de quase um hectare e 2 mil pés de pitayas em uma linda paisagem. Mas não pense que tudo está tão lindo por acaso.
As frutas amarelas pertencem à variedade Golden Israelense. A produção está aumentando e deve atingir o pico apenas no quinto ano. No momento ela produz 20 frutos por planta, pesando em média cada uma 400 gramas. (quatrocentos)
No ápice de produção a Golden pode chegar a 40 frutos por pé, pesando em média 500 gramas (quinhentos) cada. Por enquanto Sidinei está contente com o resultado.
A roxa, mais comum, também é encontrada na propriedade. E lógico a gente foi provando todas. Inclusive Baby do Cerrado, versão brasileira da fruta e toda diferentona. Outra variedade diferente é amarela colombiana.
Mas para produzir dessa maneira, é preciso ter paciência. Depois da implementação, a pitaya leva um ano para começar a dar seus primeiros frutos. Entre dezembro de 2021 e maio de 2022, período de safra, Sidinei colheu cerca de 850 quilos no total. Já no começo de abril de 2023, um ano depois, foram colhidos 3 mil quilos e até o fim da colheita, em maio, espera-se colher cerca de 3,5 mil quilos, um aumento de 312%. O resultado deixa o produtor feliz.
Sidinei vende o quilo da Pitaya entre R$ 10 e 12, tornando sim a fonte de renda extra muito importante. Essa é a prova que a criatividade pode ser a semente que transforma a agricultura.
Fonte: Costa Oeste News