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Rádio Costa Oeste
No episódio anterior, entendemos um pouco mais sobre o cenário dos últimos três anos com o fenômeno La Niña. Agora, precisamos saber como será o segundo semestre deste ano.
Mas antes de fazer a projeção, Professor DR. Reginaldo Ferreira Santos, Engenheiro Agrônomo e Agrometeorologista da UNIOESTE (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) em Cascavel, lembra de que forma as mudanças climáticas impactam o sistema. “Nos últimos anos, estamos tendo uma grande preocupação com relação ao meio ambiente, especialmente sobre as condições climáticas, pois sentimos o efeito de chuvas intensas, granizo, frios, em locais que normalmente isso não aconteciam, causando preocupação de todos os pesquisadores e gerando alterações nos sistemas”, afirma Reginaldo.
Ainda segundo o Professor, a previsão exata do que vai acontecer nos próximos meses é muito difícil. “Os dados históricos não conseguem mais indicar com tanta precisão oque indicavam no passado, justamente por conta das mudanças climáticas”, diz ele.
Para este ano de 2023, deveremos ter a predominância do fenômeno El Niño. Isso representa maior quantidade de chuvas. “Principalmente aqui na região Sul do Brasil, temos uma possibilidade muito firme da predominância do El Niño, oque deve ocasionar maior quantidade de chuvas, especialmente a partir do mês de setembro”, fala o Agrometeorologista.
Diante da dificuldade de se fazer uma projeção exata, Professor Reginaldo lembra: “Existe uma quantidade muito grande de informações que estão na palma da nossa mão. A orientação é sempre buscar em várias fontes e em diversos canais, para que a informação seja útil, principalmente para o homem do campo”, conclui ele.
Fonte: Costa Oeste News