106,5 FM
Rádio Costa Oeste
Para se consolidar no G-4 do Brasileirão e seguir na caça ao líder Botafogo, o Grêmio enfrenta o Coritiba neste domingo, às 16h, pela 12ª rodada do Brasileirão. São sete pontos de diferença para a primeira posição, que podem se tornar quatro em caso de vitória tricolor somada a uma derrota para os cariocas, que no mesmo horário irão visitar o Palmeiras.
Na Arena, o técnico Renato Portaluppi terá à disposição três titulares que não atuaram diante do América-MG. Bruno Uvini e Kannemann, que cumpriram suspensão automática, e também Felipe Carballo, preservado por ter atuado pela seleção uruguaia dias antes. Além disso, a tendência é que o goleiro Gabriel Grando retome o posto de titular.
Sendo assim, tudo indica que o treinador gremista irá recuperar o esquema com três zagueiros, consolidado antes da Data Fifa. Neste cenário, Brenno, Gustavo Martins, Mila e Cuiabano deixariam o time.
Além da possibilidade de contar com figuras importantes do time titular, o retorno do esquema 3-4-3 é referendado pela sequência de vitórias entre maio e junho — diante de Inter, Athletico-PR, Cruzeiro e São Paulo. Esta formação possibilitou ao time ter consistência defensiva e, ao mesmo tempo, deu liberdade aos alas para se aproximarem dos atacantes.
— O melhor Grêmio da temporada foi com três zagueiros. Contra o América, só houve a mudança em razão dos desfalques. E ainda ocorreu dificuldade nos minutos iniciais, antes da expulsão. Então, nada mais lógico que retomar o esquema de sucesso — opina Marcelo de Bona, colunista de GZH.
Por outro lado, Renato Portaluppi sempre deixou claro que seu Plano A era o 4-2-3-1, e que só buscou alternativas pela falta de atacantes de velocidade à disposição. No último jogo, a necessidade de instalar os laterais no campo de ataque foi forçada por ter saído atrás no placar e o adversário ter tido um jogador expulso ainda no primeiro tempo.
O rival, que vem de derrota para o Inter, está fragilizado e ocupa a lanterna do Brasileirão. Em 11 jogos, são sete derrotas e quatro empates. A crise se prolonga desde 23 de de fevereiro, quando o time fez 3 a 0 no Humaitá, do Acre, pela Copa do Brasil. Desde então, o Coxa disputou 17 jogos e jamais venceu.
Fonte: GZH