Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Policiais civis prorrogam paralisação até segunda-feira (03) contra reestruturação de carreiras

A votação do projeto de reestruturação de carreiras da Polícia Civil do Paraná (PCPR) será na segunda-feira, às 14h30.

Policiais civis prorrogam paralisação até segunda-feira (03) contra reestruturação de carreiras

O Sinclapol (Sindicato das classes policiais civis do Estado do Paraná) decidiu estender a paralisação da categoria até a manhã da próxima segunda-feira (03). Em comunicado, o sindicato ainda convocou todos para comparecerem à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar a votação do projeto de reestruturação de carreiras da Polícia Civil do Paraná (PCPR), também na segunda-feira, às 14h30.

Nessa quinta-feira (29), os policiais civis do Paraná fizeram uma carreata percorrendo um trecho da Avenida Presidente Getúlio Vargas, no bairro Água Verde, em Curitiba. A caminhada partiu da sede do sindicato, no bairro Vila Izabel, até a Casa Rosada, onde fica o Departamento da Polícia Civil.

A decisão da manifestação aconteceu em Assembleia Geral realizada no início da tarde de terça-feira (27). Os policiais ficariam com as atividades paralisadas por 48 horas.

Em entrevista à Banda B, a presidente do SINCLAPOL, Valquiria Gil Tisque, disse que a paralisação é um protesto contra o projeto de lei encaminhado pelo Governo do Paraná à Assembleia Legislativa (Alep) tratando da reestruturação de diversas carreiras no âmbito da administração pública, incluindo a PC.

“O projeto foi levado à Alep sem consultarem os sindicatos de categoria, sem nenhum tipo de negociação conosco. Esse projeto muda as nossas vidas e das nossas famílias. Apresentamos propostas de emendas tanto aos deputados, como para o Departamento da Polícia Civil, mas não houve sucesso até agora. A proposta trará impactos na questão dos salários e prevê, por exemplo, 160h de trabalho em regime de sobreaviso, além da nossa carga de trabalho, sem ser remunerado. Isso são condições análogas à escravidão”, criticou a presidente do SINCLAPOL.

O que diz o Governo?

O Governo do Estado já apresentou ao Sindicato dos Investigadores a nova tabela salarial. No topo da carreira o salário saíra de R$ 11 mil para R$ 22 mil em 2026, um aumento de 100%. Do meio da carreira até o final dela os aumentos vão variar entre 32% e 81%. Além desses percentuais, ao longo do processo de reestruturação, que começou em 2022, a categoria já recebeu 9% de aumento, em média.

Além disso, no sistema antigo menos de 5% conseguiam chegar no topo da carreira. Na proposta atual, todos os policiais vão conseguir alcançar as promoções para chegar ao topo da carreira.

A gestão estadual também explicou os motivos da fusão dos cargos de investigador e escrivão para agente de polícia judiciária, que ocorrerá apenas de maneira administrativa e sem sobrecarga de trabalho, considerando que permanece a mesma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Fonte: Banda B

Autor do post