Com uma projeção de produção nacional em torno de 100 milhões de toneladas nesta safrinha de milho, surge um detalhe muito importante: como está nossa capacidade de armazenamento.

Para o Superintendente de Negócios Agrícolas da Lar Cooperativa Agroindustrial, Vandeir José Dick Conrad, as limitações de capacidade estática são evidentes. “Quando nos deparamos com uma estimativa de produção alta, é quase evidente que tenhamos problemas de capacidade estática. Este cenário vem se agravando desde 2010, quando tivemos um aumento em nossa produção nacional de grãos na ordem de 103%, enquanto a capacidade estática tem aumentado na ordem de 45% neste período, por isso que necessitamos da exportação”, diz ele.

No Estado do Paraná, além de sermos autossuficientes, precisamos importar milho para suprir as necessidades, isso gera uma tranquilidade maior no quesito capacidade de recepção e armazenamento da safrinha de milho. “Temos uma capacidade razoavelmente tranquila, porque daqui também não podemos vender milho, pois somos importadores de outras regiões e de outros Países, como é o caso do Paraguai”, conclui Vandeir.

Fonte: Costa Oeste News