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Rádio Costa Oeste
Acidentes domésticos estão entre as maiores causas de mortes de crianças e adolescentes com idade entre zero e 14 anos, segundo o Ministério da Saúde. Foram registrados cerca de 23 óbitos por dia em todo o país, um total de 8,6 mil mortes ao longo de 2022.
Nos últimos dias dois casos registrados no Paraná reacenderam o alerta. Em São José dos Pinhais, na RMC, uma menina de dois anos morreu afogada na banheira porque a mãe deixou a criança sozinha por alguns instantes. Em Curitiba, um bebê de um ano de sete meses morreu, depois de ser esquecido pelo pai dentro do carro, por quatro horas.
"É preciso conscientizar as famílias que esse risco é real e é mais comum do que imaginamos", alertou a deputada cantora Mara Lima (Republicanos), autora da Lei nº 18.939/2016 que institui no Paraná a “Campanha de Atenção Contra o Abandono de Incapazes em Veículos”.
“Antes mesmo de punir é preciso informar e sensibilizar. Nos últimos anos ouvimos com maior frequência no noticiário situações de acidentes com crianças. Esse tipo de ocorrência pode causar problemas como queimaduras, asfixia ou paradas cardiorrespiratórias e até a morte", argumentou a deputada.
As queimaduras, afogamentos, sufocamentos, intoxicações e quedas estão entre as principais causas que fazem os acidentes domésticos registrarem o maior número de mortes nesta faixa etária.
Confira os maiores riscos por faixa etária:
Queda e sufocamento: o primeiro acidente da vida de uma criança geralmente é a queda do trocador ou queda da cama dos pais. Com três e quatro meses, ela começa a conseguir rolar. A recomendação é não se colocar kit-berço, almofadinhas, travesseiros, cobertores soltos, nada que interfira na respiração.
Engasgo: ele acontece especialmente a partir dos seis meses. É preciso evitar alimentos duros e pequenos. Até mesmo ração para animais, jogada no chão da casa, pode causar o acidente.
Intoxicação e ferimentos: evitar comprimidos em gavetas que a criança possa abrir. Cuidado também com objetos como facas, agulhas e produtos de limpeza.
Queimadura: a criança deve ficar longe da cozinha. No caso de queimadura, lave com água corrente por 5 a 10 minutos,
Afogamento: Para crianças pequenas, o cuidado deve ser redobrado durante o banho e com qualquer objeto que armazene água, como baldes e bacias. Nas piscinas, ao contrário do que se pensa, boias promovem afogamento, então é preciso usar colete salva-vidas infantil. E muita atenção com a circulação de crianças em casa que tem piscina, especialmente piscina não cercada.
Fonte: Assessoria