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Estudante de psicologia é preso em Foz do Iguaçu suspeito de abusos sexuais contra mais de 300 crianças

Suspeito usava jogos online para chegar até as vítimas. Mais de 1,7 mil arquivos envolvendo pornografia infantil foram encontrados.

  • 09/08/2023
  • Foto(s): Denarc/PC-PR
  • Policial
Estudante de psicologia é preso em Foz do Iguaçu suspeito de abusos sexuais contra mais de 300 crianças

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR), com apoio da Polícia Federal (PF), prendeu em flagrante nesta quarta-feira (9) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, um jovem suspeito de abusar de mais de 300 crianças e de alguns adolescentes.

De acordo com a corporação, ele é estudante de Psicologia e tem 26 anos. O jovem foi preso em uma casa na Vila Portes. O g1 tenta contato com a defesa do suspeito.

São investigados crimes de estupro de vulnerável virtual, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil e aliciamento de criança para a prática de atos libidinosos. Na ação desta quarta também foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

O delegado Rodrigo Colombelli, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil, explica que na casa do suspeito peritos analisaram equipamentos como computador e celular e encontraram conteúdo considerado pornografia infantil.

A corporação afirma que as investigações foram realizadas através de técnicas de investigação cibernética e de intensiva tecnologia.

O delegado Marco Smith, da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, explica que a corporação tem ferramentas de monitoramento de crimes online que ajudaram a chegar ao suspeito.

De acordo com ele, o suspeito usava jogos online para chegar até as vítimas

"Um alerta bastante sério aos pais e responsáveis pelas crianças, porque esse rapaz conseguia as imagens e conseguia aliciar essas crianças e adolescentes através de jogos eletrônicos. Vários desses jogos eletrônicos permitem que o jogador passe a outro itens colecionáveis, moedas virtuais, presentes e esse rapaz usava desse subterfúgio para convencer as crianças a lhe mandar imagens. [...] Os pais têm que monitorar as atividades dos seus filhos online."

Perfis falsos como 'isca' para atrair vítimas

A Polícia Civil diz ter encontrado mais de 1,7 mil arquivos envolvendo pornografia infantil nas investigações do caso. Segundo a corporação, mais de 350 foram produzidos pelo homem enquanto cometia atos de estupro de vulnerável.

O homem, segundo a polícia, também é suspeito de cometer estupros de vulnerável virtuais. Para isso, o estudante mantinha vários perfis falsos na internet usados para aliciar crianças.

"Por videochamadas ele obrigava as vítimas a cometerem atos sexuais sozinhas e com objetos. Tudo era gravado, inclusive mostrando o rosto do abusador", disse a polícia em nota.

Conforme as investigações, desde 2016 o homem armazena materiais pornográficos relacionados à pedofilia. Ainda segundo a polícia, o estudante poderia estar usando conhecimentos do curso de Psicologia para induzir e manipular crianças.

Fonte: G1 Paraná

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