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Rádio Costa Oeste
Que altitude, que nada! O Inter venceu o Bolívar por 1 a 0 na noite desta terça-feira no alto dos 3,6 mil metros e largou em vantagem nas quartas de final da Conmebol Libertadores. Com uma estratégia defensiva, o Colorado contou com um gol de Enner Valencia em estocada no primeiro tempo e segurou a pressão na etapa final. Para se ter uma ideia do feito, é a primeira vitória colorada na história em La Paz em quatro partidas disputadas.
Agenda
O jogo decisivo das quartas de final ocorre na próxima terça-feira, no Beira-Rio, às 19h. O Inter volta a jogar no sábado, contra o Flamengo, no Maracanã, às 18h30, pelo Brasileirão.
Estratégia letal
O Inter teve, a rigor, três estocadas no Bolívar. A estratégia era se fechar, aguentar o máximo possível e aproveitar o espaço dos atacantes no mano a mano. Na primeira, Enner Valencia já foi letal. O camisa 13 ganhou de Ferreyra e bateu firme, no cantinho, para abrir o placar aos 15 minutos, ainda enquanto havia fôlego. Depois, o equatoriano adiantou demais bom passe na etapa final. Foram portanto duas oportunidades e um gol marcado. Aliás, bola nas redes nas oitavas, contra o River, no Monumental, e nas quartas, também fora de casa.
Primeiro tempo
O Inter se adaptou e mudou a maneira de jogar. Abriu mão de tentar ficar com a bola e aceitou que sofreria pressão. O Bolívar abusou de cruzamentos na área e parou em defesaça aos 10, quando Francisco da Costa finalizou e Rochet esticou o braço para defender. A ideia era valorizar a posse quando possível e acionar Enner Valencia na velocidade. Foi justamente assim que saiu o gol. Após troca de passes, Alan Patrick recebeu com liberdade e lançou para o equatoriano, que chutou firme, cruzado, no cantinho. O restante da etapa teve mais bolas aéreas perigosas do Bolívar com Ferreyra, Da Costa e Bejarano, e um Inter acuado, sem conseguir sair. Justiniano, em finalização de fora da área, também tirou tinta da trave.
Segundo tempo
O Inter saiu do vestiário um pouco mais ousado e teve três escapadas logo no início. Enner Valencia, na melhor delas, adiantou demais o passe de Aránguiz e levou a bola para as mãos do goleiro rival. Depois, o Bolívar voltou a dominar o jogo. Foram inúmeros cruzamentos, duas bolas no travessão, de Ronnie Fernández e Da Costa, e finalizações de longa distância. O Inter se safava como podia. A impressão que dava é que o Bolívar apertava o cerco e chegaria ao empate. Só que as trocas de Coudet deram gás ao time e a linha defensiva segurou toda a pressão possível.
Fonte: GE