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Aline Fernanda é candidata ao Conselho Tutelar de São Miguel do Iguaçu

A candidata fala sobre a motivação e planos para a comunidade.

  • 07/09/2023
  • Foto(s): Costa Oeste News
  • Região

O Costa Oeste News continua a série de entrevistas com os candidatos ao cargo de conselheiro tutelar do município, e desta vez, tivemos a oportunidade de entrevistar Aline Fernanda. Aline, que é mestre em tecnologia de alimentos e mãe de um filho de 6 meses, compartilhou a motivação para se candidatar e os planos para a comunidade.

"Eu sou Aline, tenho 35 anos, sou mestre em tecnologia de alimentos, casada com Abimael, filha de Pedrinho Campagnaro e Cleu Campagnaro, e os meus sogros são o Dorgivaldo e a dona Percília. Junto com Abimael, formamos uma família e hoje temos um filho de 6 meses. A minha motivação para me candidatar foi realmente o meu filho, e eu vejo que a minha vida tem se transformado desde a gestação até agora. Eu não vejo motivação maior do que acordar e ver aquele sorriso banguela. Assim como eu o amo de paixão e quero a melhor vida para ele, eu quero as melhores condições, eu quero que as outras crianças tenham as mesmas situações. Então essa é a minha motivação, que todas as crianças tenham equidade", disse.

Ela destacou o compromisso com a formação contínua, buscando constantemente oportunidades de aprendizado. "Tenho feito uma segunda graduação, estou estudando medicina veterinária, e sempre estou fazendo cursos. Nós, do Conselho Tutelar, também receberemos formação na área da Assistência Social, e caso eu verifique que tenho necessidade de mais formação, irei em busca", afirmou.

Quando questionada sobre como pretende lidar com situações de abuso infantil e negligência para garantir o bem-estar das crianças, Aline ressaltou o cuidado de agir de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Primeiramente, temos que verificar as denúncias. Quando percebemos que a criança ou o adolescente está correndo perigo, precisamos tomar uma ação imediata, que é remover a criança daquele ambiente. Isso já está previsto no ECA, e o ECA garante esse bem-estar das crianças e dos adolescentes. Nós, como conselheiros tutelares, devemos trabalhar junto com a comunidade e outras entidades para garantir esse bem-estar", explicou.

Aline também abordou a estratégia para melhorar a comunicação e cooperação entre o Conselho Tutelar, escolas e outras instituições. "Pretendo visitar todas as escolas e comunidades, me apresentar e dizer que estou trabalhando com eles, que preciso da ajuda deles, porque não trabalhamos sozinhos, somos uma equipe. Gostaria que as pessoas confiassem em mim e pudessem compartilhar suas demandas. Devemos trabalhar de forma preventiva, e é isso que faremos com as escolas e outras entidades", afirmou.

Em relação ao envolvimento dos pais e responsáveis na proteção das crianças, Aline mencionou o trabalho com equipes multidisciplinares e envolver a comunidade, incluindo grupos de jovens e igrejas. "Devemos conversar com a comunidade e trazer esses grupos de jovens para nossas comunidades. É uma abordagem preventiva importante", garantiu.

Aline também abordou a questão do bullying e da violência entre crianças e adolescentes, enfatizando a necessidade de comunicação e prevenção. "Devemos trabalhar com uma equipe multidisciplinar, e é importante emocionar os pais para modificar suas ações. Isso é particularmente relevante no contexto do Setembro Amarelo, quando muitos casos de bullying podem levar ao suicídio", observou.

Sobre garantir os direitos das crianças com deficiência, Aline enfatizou assegurar atendimentos adequados e ouvir a comunidade para melhorar a rotina das pessoas com deficiência. "Toda criança tem direitos que devem ser garantidos, incluindo saúde e educação. Devemos verificar esses direitos, principalmente o direito de ir e vir. Pretendo conversar com a comunidade e buscar melhorias", afirmou.

Por fim, Aline abordou a questão do abuso de substâncias por parte de pais ou responsáveis. Ela enfatizou o valor da comunicação e da prevenção, especialmente em relação ao acesso das crianças a substâncias prejudiciais. 

"O maior desafio do Conselho Tutelar é fazer com que a comunidade nos veja e confie em nossas ações. Vamos trabalhar para divulgar nosso trabalho e promover a comunicação com a sociedade, por meio de campanhas, palestras e eventos. A importância do Conselho é garantir o bem-estar das crianças", concluiu Aline.


Fonte: Costa Oeste News

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