106,5 FM
Rádio Costa Oeste
Os agentes de endemias Thiago Sehenem e Dejane Dondossola foram os entrevistados do Costa Oeste News e falaram sobre o projeto “túnel da dengue”, que busca alertar os moradores de São Miguel do Iguaçu sobre o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e da zika.
Segundo Dejane, a cidade já tem 20 casos confirmados de dengue e dois de chikungunya, desde o início do período pré-endêmico, em 30 de julho. "É bastante, nunca aconteceu nesse período ter tanto caso de dengue. Eu acredito que seja porque não fez frio", relatou.
Thiago explicou que a chikungunya é uma doença mais agressiva que a dengue, pois causa atrofia dos músculos e dos ligamentos. "Tem gente que está há mais de oito meses fazendo tratamento porque tem dor, tem gente que não consegue levantar um pacote de arroz. Como se a pessoa tivesse totalmente debilitada mesmo", afirmou.
Os agentes destacaram que a população pode contribuir com o trabalho de prevenção eliminando os possíveis criadouros do mosquito, como recipientes com água parada, pneus velhos, garrafas e latas. Eles também ressaltaram a verificação das cisternas, que são muito comuns em São Miguel do Iguaçu. "A gente vai fazer um projeto depois do projeto da dengue, para a gente tentar ver se está tudo certinho, seguindo as normas. Se não tiver, vai ser notificado e uma empresa vai ajudar com o selo de qualidade para colocar na cisterna que tiver tudo ok", disse Dejane.
O projeto "túnel da dengue" consiste em levar as crianças das escolas municipais para visitar uma estrutura montada na sede da vigilância sanitária, onde elas podem ver de perto os diferentes estágios do mosquito Aedes aegypti e aprender sobre os sintomas e as formas de prevenção das doenças transmitidas por ele. "As crianças têm o dom, elas gostam de se envolver. A gente pergunta, eles sabem, está tudo na ponta da língua. A gente está bem feliz com as crianças", celebrou.
Fonte: Costa Oeste News