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Rádio Costa Oeste
Sindicalistas consideraram que não houve avanços significativos em reunião com prefeitura; pais e responsáveis por alunos de escolas e CMEI´s devem se informar em cada unidade sobre funcionamento
Está mantida para amanhã (5) a paralisação dos profissionais da educação que atuam em escolas e CMEI´s do município de Foz do Iguaçu. A decisão foi tomada em Assembleia Geral no dia 28 de setembro e reapresentada, hoje (4), durante reunião entre os líderes do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz (Sinprefi) e os secretários da prefeitura de Foz, Maria Justina da Silva (Educação), Nilton Bobato (Governança e Transparência) e Eliane Dávilla Sávio (Administração). “Não houve avanços importantes. Não estão sendo respeitados nem os nossos direitos conquistados por meio de uma lei municipal de 2015”, desabafa a professora Viviane Dotto, presidente do Sinprefi.
Os profissionais mobilizados participarão de um ato de protesto em frente à prefeitura de Foz, a partir das 9h30. “Exigimos que o prefeito Chico Brasileiro nos atenda e apresente propostas dignas à categoria”, defende Viviane Dotto. Uma Assembleia Geral está marcada para às 16h, na praça, em frente ao gabinete do prefeito. Será um momento de muita tensão em que serão informados os resultados da reunião realizada hoje e definidos os termos da greve marcada para começar no dia 16 de outubro, depois de 8 meses de estado de greve.
Aos pais e responsáveis por crianças matriculadas nas escolas e CMEI´s do município, a orientação é que procurem a unidade escolar em que o aluno está matriculado e verifiquem como será o atendimento amanhã (5), porque os profissionais são livres para aderir à paralisação ou não e é isso que vai determinar o funcionamento de cada local. Contamos com a compreensão de todos porque esta luta é por uma educação de qualidade para todos!
Conheça a lista de reivindicações em negociação:
1- Condições de trabalho
2- Autoritarismo na abordagem junto aos profissionais e elaboração de
normativas (IDEB, escolha de turma, número de alunos em sala)
3- Excesso de alunos por sala, bem como falta de profissionais para apoio à
crianças com deficiência
4- Respeito aos direitos já conquistados (hora-atividade para todos os
professores que atuam em sala de aula)
5- Ofensa à saúde mental dos profissionais da educação
6- 2 referências (avanços na carreira profissional)
7- Piso Nacional do Magistério
8- Pagamento referentes aos certificados de formação protocolados em
2023 e pagamento dos retroativos desde 2022
9- Concessão do vale-alimentação para toda a categoria da educação
10- Aumento do abono assiduidade (benefício para profissionais com baixos
índices de falta)
11- Repasses dos valores disposto em lei, para a Foz Previdência
12- Transparência nas transferências de profissionais entre unidades
Escolares
Fonte: Assessoria