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Rádio Costa Oeste
O Costa Oeste News entrevistou a professora Ayzíta Milioli, que representa a escola municipal Osório em São Miguel do Iguaçu, finalista do programa “Agrinho”. O programa é uma iniciativa da FAEP/SENAR que visa promover a educação ambiental e a cidadania entre os estudantes do ensino fundamental.
Ayzíta já representou o município em outra ocasião, foi em 2019, quando fazia parte do Colégio Nossa Senhora de Fátima e trouxe um carro para São Miguel do Iguaçu. O projeto era sobre o que liga o campo à cidade, com foco na sustentabilidade ambiental, social e econômica.
Desta vez, o projeto tem como tema: “Ações que transformam o mundo” e dentro desse tema o nome do projeto é “Sustentabilidade, se essa moda pega”. A ideia surgiu a partir de uma reportagem sobre o Deserto do Atacama, no Chile, onde há toneladas de roupas jogadas fora.
“O que me chamou muito atenção, foram as toneladas e toneladas de roupas jogadas fora. Porque aquela região eles fazem vendas e exportações e importações de roupas usadas e essas roupas elas vão para o mundo inteiro e aquelas roupas selecionadas que não vão para pra venda ela vai pro lixo e esse lixo é no meio do Deserto do Atacama”, contou a professora.
O projeto foi desenvolvido com 19 alunos, entre 8 e 11 anos, que se envolveram em diversas atividades práticas para refletir e mudar seus hábitos de consumo e descarte de roupas. Eles fizeram bolsas ecológicas com camisetas, um varal solidário com roupas e calçados doados, uma exposição de fotos com looks sustentáveis e uma campanha de conscientização na escola e na comunidade.
“Um dos objetivos maiores do projeto é a reflexão, fazer com que eles refletissem dentro do que a gente conhece, refletir, repensar, reciclar, repassar, responsabilizar-se. O mais interessante é quando você inspira outras pessoas e nós tivemos outros varais sendo desenvolvidos na comunidade”, afirmou Ayzíta.
O projeto está entre os 30 finalistas do programa Agrinho, que premiará os três melhores com um carro. A professora está confiante na qualidade do trabalho e na possibilidade de trazer mais um prêmio para São Miguel do Iguaçu.
“Não é por faltar modéstia, mas temos chance, sim. É porque foi muito trabalhado; foi o esforço que nós desenvolvemos dentro da educação. Foi algo dentro do nosso planejamento.” afirmou.
Fonte: Costa Oeste News