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Rádio Costa Oeste
Marcos Antônio Vicente, de 59 anos apontado como suspeito de drogar, matar e esquartejar a idosa Claci Maria Hansel, de 73 anos, em Santa Terezinha de Itaipu utilizou cartão da vítima para sacar R$ 200 após o crime, afirmou a Polícia Civil nesta segunda-feira (16).
Segundo a polícia, o crime ocorreu na segunda-feira (9), dia em que a idosa desapareceu. Marcos foi preso na quinta-feira (12) horas após o corpo da idosa ser encontrado esquartejado e em sacos plásticos na casa dele, que fica cerca de 100 metros da casa onde morava sozinha a vítima.
Conforme a polícia, a idosa morava sozinha. Ela era natural do Rio Grande do Sul, com familiares em Santa Catarina, estado onde ela foi enterrada no último sábado (14).
A Policia Civil investiga o que motivou o suspeito a se aproximar da vítima, qual a relação entre eles e o que motivou o crime. Segundo a polícia, Marcos não revelou os detalhes no interrogatório.
O suspeito foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado consumado e ocultação de cadáver. Ele também deve responder pro tráfico de drogas, já que a polícia também encontrou dois quilos de haxixe, 100 gramas de cocaína e quase três quilos de maconha, na casa dele, local do crime.
'Drogou ela e praticou crime'
O delgado de Polícia Civil Geraldo Evangelista afirmou na última sexta-feira (13) que o suspeito se aproveitou da proximidade que criou com a idosa para atrair a vítima e cometer o crime. A polícia não esclareceu qual era a relação mantida entre os dois.
"Ele residia bem próximo a casa dessa idosa, que morava sozinha. Há cerca de dois meses ele estabeleceu um grau de proximidade, um vínculo de confiança e proximidade com essa senhora e ele usou esse ardil, para atrair ela até a sua residência. [...] ele a drogou e praticou o crime", disse o delegado.
De acordo com a Polícia Civil, desde a data do crime, até a prisão na quinta (12), o suspeito manteve uma rotina 'normal', como se nada tivesse acontecido.
"Ele relatou que pretendia voltar a Santa Terezinha para poder se desfazer do corpo, e levava uma vida normal. O próprio patrão desse indivíduo, nessa chácara, relatou que ele apresentava um comportamento normal. [...] então ele tentou dissimular a prática desse crime, mantendo essa rotina de trabalho normal", explicou o delgado.
Fonte: G1