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Secretário de meio ambiente busca regularizar pedreira interditada em São Miguel do Iguçu

Márcio Zanoni diz que está buscando regularizar a situação e que a pedreira é motivo de honra para ele.

A pedreira do município de São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, está interditada por não ter licença ambiental. A pedreira é usada para a extração de pedra brita, que é utilizada na construção civil e na pavimentação de ruas.

O secretário de meio ambiente, Marcio Zanoni, participou de entrevista no jornal Costa Oeste News desta terça-feira (17) e respondeu aos questionamentos sobre a situação da pedreira. Ele disse que ficou chateado com as denúncias que foram feitas contra a pedreira, que ele considera como um projeto social e não político.

“Infelizmente a política humana, ela não é a política social. A política social é a política que o político tem que desenvolver e não ser politiqueiro. O que que é o político? O político ele atende as necessidades da população, benfeitoria, projeto, vê o que precisa. E o que que aconteceu na nossa pedreira? Pessoas que pensam o contrário disso, que querem denegrir a imagem, às vezes das pessoas que estão ali desenvolvendo um bom trabalho, é fazer com que criem barreiras para que as coisas parem, travem e não dão seguimento para prejudicar quem tá buscando o melhor pro município”, afirmou Zanoni.


O secretário explicou que a pedreira do município nunca teve licença ambiental e que ele conseguiu regularizar essa situação junto ao Instituto Água e Terra (IAT) e à Agência Nacional de Mineração (ANM). Ele disse que teve que pagar multas de quase R$ 400 mil e fazer um plano de controle ambiental, que incluiu a recuperação da área degradada pela extração de pedra.

“Eu recuperei, já cerquei aquela área dentro da própria pedreira e a gente vai fazer o plantio de árvores nativas. Foram feitos lá atrás esse plantio de árvores nativas, porém não foram cuidadas as mudas, acabaram morrendo. Por quê? Porque foi extraído pedra, você tem que recuperar aquela área, você tem que adubar, você tem que jogar terra para depois fazer o plantio. O pessoal do Ibama veio, a gente mostrou o projeto como que a gente ia fazer”, contou Zanoni.

Ele também disse que o governo muncipal comprou uma área de 10 mil metros quadrados ao lado da pedreira para poder continuar fazendo a extração de pedra. No entanto, ele observou a demora do IAT para emitir uma licença única para a pedreira e o britador, que são as máquinas usadas para triturar as pedras.

“Nós temos licença do britador, temos licença da pedreira, enfim, nós íamos unificar uma licença só, a pedido do IAT. Cinco meses ficou protocolada, tanto é que essas denúncias elas vieram depois que nós já tínhamos o protocolo da licença na pedreira. Então se a gente for comparar, não é que a pedreira não tem licença, é que as pessoas que o IAT tinha, teve cinco meses para emitir a licença. A gente sabe que os órgãos ambientais têm pouca mão de obra, poucos profissionais para poder atender”, lamentou Zanoni.

O secretário disse ainda que tem esperança de reabrir a pedreira em breve e que isso é motivo de honra para ele.

“Já ouvi falar de que a pedreira não reabre, agora é motivo de honra para mim, é motivo de honra essa pedreira e vai abrir”, garantiu Zanoni.

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