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Empreiteiros investigados pela PF em Foz terão que devolver R$ 4,5 milhões

  • 13/07/2016
  • Foto(s): G1
Empreiteiros investigados pela PF em Foz terão que devolver R$ 4,5 milhões
Quatro empreiteiros investigados na Operação Pecúlio, da Polícia Federal (PF), por supostos desvios de recursos da Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, assinaram um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para a devolução de R$ 4,48 milhões. O prazo de ressarcimento do dinheiro público é de três anos. Um imóvel da empresa Terraplenagem SR foi dado como garantia do pagamento.

Os empresários que firmaram o acordo são também delatores na ação penal que soma 85 réus. Nas delações, os quatro indicam que o esquema de corrupção e desvio de recursos destinados, entre outros, para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e serviços do Sistema ??nico de Saúde (SUS) por meio de contratos fraudulentos era liderado pelo prefeito Reni Pereira (PSB).

Por ter foro privilegiado, o inquérito que investiga a participação do chefe do Executivo corre do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em Porto Alegre (RS). A Operação Pecúlio, que já conta com três fases, foi inicialmente deflagrada no dia 19 de abril. Os prejuízos com os desvios de dinheiro, segundo a Corregedoria-Geral da União (CGU) passam de R$ 4 milhões.

Comissão Processante
Reni Pereira também é investigado pela Câmara Municipal. A Comissão Processante aprovada na quinta (7) emitiu na terça-feira (12) a notificação para que o prefeito apresente a defesa prévia aos vereadores. A partir de agora, ele passa a ser investigado pelos crimes de responsabilidade, peculato, prevaricação, corrupção passiva e fraude à licitação, além da prática de atos de improbidade administrativa e de infração político administrativa.

Após notificado, o prefeito terá dez dias para se defender. Caso volte a não ser encontrado, a exemplo de terça, a notificação deverá ser publicada em Diário Oficial, com intervalo de três dias, sendo necessária uma nova publicação da notificação. E, assim que Reni apresentar a defesa, a comissão deverá emitir um parecer no prazo máximo de cinco dias, definindo pelo arquivamento ou pelo prosseguimento das denúncias.

Procurado, o advogado Silvio Alvarenga disse que espera o prefeito ser notificado para tomar conhecimento da denúncia e preparar a defesa.

Fonte: G1

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