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Rádio Costa Oeste
O final do ano é sempre uma época marcada por muita expectativa, principalmente para as crianças que anseiam pelo recebimento de algum brinquedo no natal. Pensando nisso, a Polícia Penal do Paraná (PPPR) promove todos os anos ações sociais que atinjam o público infantil carente, visando o bem da comunidade e a aproximação da instituição à sociedade.
O diretor-adjunto da PPPR, Mauricio Ferracini, explica que ações sociais são realizadas o ano inteiro pelo departamento, mas que no fim de ano, elas se intensificam: “Todo fim de ano, a Polícia Penal direciona suas ações com a comunidade às datas comemorativas, com o objetivo de realizar atividades de cunho social através de experiências e doações de brinquedos a crianças de famílias em vulnerabilidade social. Nós entendemos que essa iniciativa é de muita importância pois além de sensibilizar o servidor, aproxima nossos trabalhos com o meio social”.
CASCAVEL – Em parceria com a ONG Fazer o Bem Sempre, a Polícia Penal proporcionou um momento mágico para famílias em vulnerabilidade social assistidas pela organização cascavelense. O papai noel chegou de viatura, trazendo doces e presentes doados pelos servidores penitenciários ou produzidos através da mão de obra prisional a aproximadamente 60 crianças. "O Natal é um momento de confraternização, de união, respeito e renascimento. Ações como estas demonstram que a missão da Polícia Penal está além da segurança pública. Não é só aproximar a polícia da sociedade, mas é mostrar pelas pequenas ações e gestos de união, de fazer o bem, que os bons exemplos são transformadores. É permitir o sorriso de uma criança carente, o olhar de gratidão dos pais que muitas vezes não teriam condições de dar um presente aos filhos e outros tantos sentimentos bons que são reflexos do bem quem espalhamos", comenta o diretor da Polícia Penal em Cascavel,Thiago Correia.
A Polícia Penal, em parceria com a Oficina de Brinquedos da Copel, também realizou a entrega de aproximadamente 80 brinquedos às famílias dos assistidos pelo Complexo Social de Cascavel.
FOZ DO IGUAÇU – Através do projeto amigurumi, a Polícia Penal promoveu neste mês de dezembro uma série de ações de entrega de presentes a crianças carentes do município de Foz do Iguaçu, confeccionados nos canteiros de trabalho da Penitenciária de Foz do Iguaçu I – Unidade de Progressão (PEF UP). Já foram entregues 100 amigurumis para o Centro de Atendimento da Assistência Social (CRAS) de Santa Terezinha de Itaipu, município lindeiro à Foz do Iguaçu. Os brinquedos foram destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social assistidas pelo programa, pelos grupos de gestantes, adolescentes e jovens e por cidadãos que recebem o benefício de prestação continuada.
A ONG Sorriso Terapia que trabalha com palhaços que visitam pessoas internadas também foi contemplada com amigurumis, que serão entregues nas visitas realizadas em todos os hospitais da região.
A Polícia Penal também participou da montagem da árvore de natal do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, onde foram doados o papai e a mamãe noel de amigurumi.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, há também a iniciativa Naninhas do Coração, que visa a confecção de naninhas a serem entregues para as crianças em situação de internação junto à ala pediátrica do Hospital Municipal Padre Germano Lauck. As naninhas são variações dos amigurumis, feitas com a mesma técnica, mas que funcionam como um pequeno cobertor aconchegante para as crianças. Neste mês de dezembro, em alusão ao natal, a PPPR fez a confecção e doação de 30 naninhas ao hospital, para ser distribuído às crianças internadas. Todo o material utilizado é hipoalergênico e passou pelo crivo da equipe de enfermagem do hospital.
A Polícia Penal do Paraná tem valorizado e incentivado o trabalho realizado por aqueles que encontram-se recolhidos em alguma unidade prisional. Há vários programas de educação e qualificação acontecendo em todas as regiões do Estado. O coordenador da PPPR em Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, explica que incitar o senso de trabalho e responsabilidade na pessoa privada de liberdade é uma estratégia de garantir a ressocialização: “Somente com o desenvolvimento de uma ética de trabalho e respeito é que poderemos alcançar resultados duradouros quando falamos em reinserção social”.
Fonte: Deppen