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Fórum Brasileiro do Feijão 2016 encerra hoje em Foz

  • 15/07/2016
  • Foto(s): AEN
Fórum Brasileiro do Feijão 2016 encerra hoje em Foz

O Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe) promove em Foz do Iguaçu, desde a última quarta-feira(13), o Fórum Brasileiro do Feijão 2016. O evento que encerra hoje (15), reúne representantes de todos os elos da cadeia produtiva, do Brasil e de outros países, entre eles produtores de sementes, fornecedores de insumos, pesquisadores e técnicos, produtores, corretores, importadores, exportadores e empacotadores. 

A Emater é representada por dois extensionistas: Nelson Harger, coordenador estadual do projeto Grãos, e Germano Kusdra, coordenador do projeto Centro-Sul de Feijão e Milho. Os dois foram palestrantes no Fórum.

Germano apresentou aos participantes o resultado do projeto que coordena e que tem a parceria da Syngenta, Iapar, Embrapa e Prefeituras. O trabalho que completa 20 anos, abrange 41 municípios do Centro-Sul do Estado e atende cerca de 1,2 mil famílias de agricultores.

Para divulgar sua proposta tecnológica que visa o aumento da produtividade e da renda do produtor, a Emater conta com a colaboração de agricultores nas comunidades, que cedem a propriedade da família para a instalação de unidades demonstrativas. Elas servem para a realização de dias de campo e reuniões técnicas para a capacitação de outros produtores vizinhos.

A comparação dos dados médios de produtividade das lavouras usadas como modelo com as médias estadual e nacional pode resumir a importância do projeto e o seu potencial de influência sobre os produtores visitantes.

Na safra 2013/2014, nas unidades demonstrativas, os produtores atendidos pela Emater colheram por hectare, em média, 3,9 mil quilos de feijão, enquanto que no Estado esse índice ficou em 1,5 mil quilos e a no Brasil 1 mil quilos por hectare. Os produtores de milho colheram em suas unidades demonstrativas 12,7 mil quilos de grãos por hectare, na média. 

No Paraná esse número ficou em 6,1 mil quilos e no Brasil 5 mil quilos por hectare. Destacando que todo o trabalho é feito levando em conta a necessidade de preservação dos recursos naturais.

O aumento da produtividade e a melhoria da gestão dos recursos utilizados permitem aos produtores incrementar a renda da propriedade. Recurso que pode ser investido em bens que melhorem as condições de vida da família e a infraestrutura de produção ou, ainda, para implantar novas culturas, como a fruticultura ou a olericultura, capazes de dar um retorno econômico maior por área cultivada.

Nelson Harger falou aos partipantes do Fórum sobre o tema "Clima e a cultura do feijão". Ele destacou os riscos que o fenômeno climático "La Niña" poderá trazer para os produtores paranaenses. Entre esses riscos estão a ocorrência de geadas tardias que pode atingir e prejudicar o feijão plantado um pouco mais cedo e até a falta de chuvas lá por novembro que também afetará o rendimento da cultura.

Fonte: Alex Moreno/AEN

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