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Rádio Costa Oeste
A investigação sobre a morte do turista Júlio Cesar Moreira, em Salvador, foi prorrogada pela terceira vez pela Polícia Civil. O prazo do inquérito foi estendido por mais 30 dias.
Segundo a corporação, a medida foi necessária por conta da ausência de testemunhas e outras imagens de câmeras que possibilitem a visualização do local onde o fato aconteceu. Moreira, de 36 anos, foi encontrado morto na praia do Cristo da Barra, um dos pontos turísticos da capital baiana, no último dia 15 de outubro.
À época, a polícia informou que a morte foi registrada sem índices de crime. A suspeita da família é de que a motivação tenha sido homofobia.
"Ele não pulou, ou alguém empurrou ele. Ou foi assalto ou homofobia, que acredito que seja [homofobia]", declarou a mãe de Moreira.
Em nota, a Polícia Civil afirma que outras diligências investigativas estão em curso para esclarecer o crime.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) também instaurou procedimento para acompanhar o caso e solicitou informações sobre o andamento das investigações à corporação. O MP-BA diz que aguarda o recebimento desse material.
Viagem a passeio
Moreira era morador da cidade de Curitiba, no estado do Paraná. Ele era pedagogo e trabalhou como professor durante cinco anos na cidade de Barra da Estiva, no sudoeste da Bahia, entre os anos de 2008 e 2013. Além disso, integrava o grupo Folclórico Ítalo-Brasileiro Santa Felicidade.
O homem estava a passeio na capital baiana quando foi morto. De acordo com a mãe dele, Moreira saiu do local onde estava hospedado e disse que iria pedalar na orla, mas nunca mais voltou.
Com o corpo, não foram encontrados o celular, uma pochete com documentos e um boné que ele utilizava quando saiu de casa.
O corpo de Moreira tinha uma marca de pancada na cabeça, mas não foi identificado se o motivo foi a queda ou algum tipo de violência.
Fonte: G1