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Rádio Costa Oeste
A câmara municipal de São Miguel do Iguaçu realizou na tarde desta segunda-feira (19) a terceira sessão ordinária do ano, com a presença de todos os vereadores. Na pauta, foram apresentados sete projetos de lei do poder executivo, três projetos de lei da câmara, um requerimento e duas indicações.
Um dos projetos de lei que chamou a atenção foi o termo de convênio entre o executivo e a liga de bocha do município, que foi lido na sessão anterior (14) e atraiu público para a casa de leis. O presidente da liga, Claudior Eberle, aproveitou a ocasião para agradecer o apoio dos vereadores e solicitar recursos para montar uma escolinha e melhorar as estruturas da liga esportiva.
“A gente tá muito contente pelo apoio dos vereadores, vai ser de muita valia para o esporte da bocha do município. Tudo o que a gente tem pedido, está sendo atendido. Pedimos esses valores para montar uma escolinha de bocha, vamos fazer melhorias para organizar os campeonatos municipais e até intermunicipais, Paranaense, jogos abertos, a gente tem o maior torneio sul-americano que acontece aqui em nosso município”, justificou.
Outro tema que gerou debate foi a criação de uma corregedoria na guarda municipal, defendida pelo vereador Eloi Racki (PL), que afirmou ser um requisito para garantir a segurança dos guardas e obter o armamento necessário. Ele explicou que na segunda votação do projeto de lei que veio do executivo, foi aprovada a criação da ouvidoria da guarda municipal, mas que ainda faltava a corregedoria.
“A ouvidoria ela vai estar ouvindo reclamações, denúncias, elogios, a corregedoria é um órgão aonde vai avaliar essas denúncias, reclamações e é um dos pilares principais para gente tá buscando o armamento para nossa guarda municipal. A polícia federal exige que dentro da nossa guarda tenha uma corregedoria, é um órgão fiscalizador dos guardas municipais”, argumentou.
Já o presidente da casa, Anderson Lazzeris (PDT), apresentou o projeto de lei 266/2024 que autoriza o executivo a distribuir Bíblias nas escolas. Ele disse que é um cristão e que acredita que a formação do caráter das crianças nas escolas seria muito importante com a entrega desse material. Ele ressaltou que não seria nada forçado, mas sim uma opção para as famílias que quisessem receber o livro sagrado.
“Eu venho pensando já há muito tempo, nós temos líderes políticos no nosso país que foram eleitos para estar representando a população e quando chegam ao poder começam a implantar essas coisas de anticristaníssimo, tá tirando esse direito das crianças nas escolas e aqui, eu quis fazer uma maneira contrária a isso. Eu sou um cristão, e acho que na formação do caráter, na formação dessas crianças nas escolas com certeza seria muito importante nós estarmos entregando esse material. Não estaremos forçando a criança a estar adquirindo esse material, sem a autorização dos pais, não é nada forçado, simplesmente eu quero uma liberação e um projeto para que essas crianças possam estar recebendo esse material”, declarou.
Fonte: Costa Oeste News