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Rádio Costa Oeste
O mercado de tags de pagamento em pedágios cresceu significativamente no Brasil. No último ano, registrou-se uma expansão de 33%, movimento atribuído principalmente à obrigatoriedade de implantação do sistema de passagem livre, ou free flow, em novas concessões.
Concessionárias CCR e Ecorodovias lideram adoção de pagamentos eletrônicos
A CCR, uma das maiores concessionárias do país, que administra 3.615 km de estradas distribuídas entre cinco estados, tem a intenção de abandonar o pagamento de pedágio em dinheiro vivo até 2026. Já a Ecorodovias, que opera mais de 4.700 km em oito estados, já recebe 80% de sua receita de forma eletrônica, sendo que 70% desses pagamentos são realizados com tags e 10% por meio de cartões.
Adoção das tags de pagamento está em crescente expansão
No escopo nacional, percebe-se o mesmo movimento. De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Pagamento Automática para Mobilidade (Abepam), entre início e final de 2023, o número de usuários de tags passou de 9 milhões para 12 milhões, uma população equivalente à da capital paulista.
“Os brasileiros estão mais adeptos à cultura do pagamento automático, que facilita o deslocamento de viajantes nas estradas e cria facilidades nas saídas de estacionamentos, por exemplo”, avalia André Turquetto, diretor-geral da Veloe e presidente da Abepam.
Expansão da adoção de tags de pagamento deve continuar
A expectativa é de que o mercado siga em expansão nos próximos anos. Além dos pedágios, mais de 10 mil estabelecimentos em todo o país operam com terminais de pagamento instantâneo. Estes se localizam, sobretudo, em drive-thrus, estacionamentos e postos de combustíveis.
Fonte: O Antagonista