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Rádio Costa Oeste
O município de São Miguel do Iguaçu está em alerta máximo para dengue! Segundo o Boletim Semanal divulgado nesta quarta-feira, 13, já foram confirmados 283 casos da doença, sendo destes, 2 de Dengue com Sinais de Alarme (DSA). Somente na última semana foram 92 novas confirmações.
Ao todo, neste ano epidemiológico, que iniciou em agosto de 2023 e segue até julho de 2024, foram registradas 1.695 notificações da doença. Além dos 283 confirmados, 1.069 foram negativos e 343 continuam em investigação, aguardando resultado.
No mesmo período epidemiológico, também foram confirmados 03 casos positivo de chikungunya. Do total de 09 notificações, 06 foram descartadas.
‘Estão circulando no município os vírus da dengue tipo 1 e tipo 2, o que aumenta ainda mais nossa preocupação. Por isso, é imprescindível que todos façam a sua parte, eliminando a água parada e limpando os recipientes que tinham focos do mosquito’, alertou a secretária de Saúde, Adriana da Silva Motta.
Para combater o avanço do mosquito Aedes Aegypti, que transmite, além de dengue e chikungunya, a zika e a febre amarela urbana, o Governo Municipal têm realizado diversas ações de combate e prevenção.
Além das visitas diárias às residências, mutirões de limpeza, blitz educativa, entre outros, os agentes de combate a endemias (ACE) estão atuando diariamente com 6 máquinas costais espalhando inseticida contra o transmissor da doença.
Nesta quinta-feira, 13, os ACE e ACS estão intensificando as visitas e trabalhos a campo, com recolha de materiais em lotes e imóveis, e novas ações deverão ser anunciadas.
Inclusive, a Secretaria de Saúde já reforçou o pedido junto à 9ª Regional de Saúde para a vinda do carro fumacê. ‘A regional destina o fumacê seguindo algumas regras, como, por exemplo, se houve óbito e a incidência de casos pelo número de habitantes. Nós fomos um dos primeiros municípios a solicitar o fumacê, porém, ainda estamos aguardando’, relatou Adriana.
Outra orientação é para que não apenas tire a água parada de recipientes expostos ou com larvas, é necessário que faça uma limpeza desse objeto. ‘É preciso utilizar, de preferência, água sanitária, água e sabão e esfregar esse recipiente, pois ovos podem estar depositados nos cantos e, quando entrarem em contato com água novamente, podem eclodir e criar novos mosquitos’, alertou a supervisora geral dos ACE, Dejane Dondossola.
Uma alternativa para combate às larvas, é a criação de peixes da espécie lebiste, também conhecido como guppy ou barrigudinho, que é um predador natural, pois consome as larvas do mosquito. ‘Por exemplo, a criação desses peixes nos tanques de água dos animais é uma grande alternativa para combater o mosquito no interior do município’, relatou o agente combate endemias Tiago Sehnem.
Fonte: Assessoria