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Rádio Costa Oeste
O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por intermédio da equipe técnica da Secretaria de Educação, realizou na última sexta-feira, 15, no auditório da UNIGUAÇU, uma formação para os professores que atendem os alunos com necessidades educacionais especializadas do município.
Cerca de 60 profissionais da área tiveram um dia de formação com a psicopedagoga Rossana Botini, que abordou o tema ‘Inclusão na sala de aula na prática’. “Com o crescente número de crianças com transtornos, síndromes e especialmente no Transtorno de Espectro Autista (TEA), as salas de aula passam a ser mais desafiadoras. Somos únicos, mas socialmente adaptados. Já a criança que está diagnosticada com qualquer um dos transtornos ou síndromes, necessita de atendimento prioritário, individualizado e especializado”, explicou.
O diagnóstico, emenda Rossana, tem que ser ponto de partida e este deve ser sempre a necessidade de cada criança, individualizando o atendimento. “Para isso, o profissional da educação que se propõe a esse atendimento precisa lembrar que, estudar precisa fazer parte do seu dia-a-dia, não pode trabalhar no ‘achômetro’, lembrar sempre das dores e dificuldades da criança e da família, agregar principalmente a família neste processo, ser empático. Incluir não é um complemento, mas sim a base para a transformação educacional”, finaliza a psicopedagoga.
A agente de apoio Heloísa Rodigheri, contou que a formação foi impecável. “Encontro de muito conhecimento, tirou inúmeras dúvidas e agregou”, completou.
Para a professora de Plano de Atendimento Escolar (PAEE), Sirlei Monteiro, o tema veio de encontro às necessidades dos professores. “É essencial para nós educadores momentos como este, pois vem de encontro as práticas vislumbrando atenderem às necessidades específicas de nossos alunos autistas. Compreender o autismo ajuda a quebrar estigmas e a promover uma educação mais justa e inclusiva”, observou.
A coordenadora da Educação Especial e psicopedagoga, Joana L. Scarpari Mayer, contou que foi um dia produtivo e cheio de informações importantes. “É necessário conhecer nossos alunos e suas particularidades e ao mesmo tempo estar preparado para acolhê-los proporcionando um ambiente adequado para o seu desenvolvimento e bem-estar”, completou.
Para a secretária de Educação, Solange Gamba, esse trabalho somente é possível por meio de uma ação conjunta que envolve professores, agentes da educação, equipe técnica e pedagógica. “Todos unindo esforços para fazer das nossas escolas um espaço mais inclusivo, de acolhimento e aprendizagem para todos os alunos”, destacou.
Fonte: Assessoria