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STI leva arte e educação inclusiva a moradores

Para atender à demanda, o Departamento de Cultura está atuando de forma descentralizada, abrangendo os bairros do município.

  • 16/04/2024
  • Foto(s): Assessoria
  • Região
STI leva arte e educação inclusiva a moradores

Democratizar o acesso à cultura, em todas as suas manifestações, de forma abrangente a todo cidadão itaipuense, é a proposta de uma ação, desenvolvida pelo Departamento de Cultura de Santa Terezinha de Itapu. Crianças, jovens e adultos do município, portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e/ou com deficiência - de natureza física, mental, intelectual ou sensorial - contam com a oportunidade de se desenvolver, seja em dança, pintura, música e desenho. 

Para atender à demanda, o Departamento de Cultura está atuando de forma descentralizada, abrangendo os bairros do município. “A administração pública viu a necessidade de chegar mais perto dessas pessoas, suas necessidades e dificuldades para ampliar o acesso às artes”, explica a diretora de Cultura de Santa Terezinha de Itaipu, Barbara Del Moro.

Segundo a diretora, o município está se adaptando à esta nova realidade. Professores e funcionários do departamento “estão passando por uma “reformulação” nos métodos de ensino, com o objetivo de atender pessoas com deficiência, levando em conta a necessidade de cada participante dos cursos”, frisou.

Integração da pessoa com deficiência

As oficinas direcionadas a pessoas com deficiência promovem uma integração e aproximação desse público à cultura e, principalmente, ampliaram o universo da pessoa deficiente, reforçando o seu pertencimento à sociedade, como um todo. Para a mãe de uma das alunas do curso de teclado, Jaqueline de Souza Parra, a receptividade dada à filha foi o diferencial. A aluna tem ausência de visão, e tem nas aulas garantia de diversão e interação. “A experiência dela está sendo grandiosa. É muito gratificante o acolhimento que ela recebeu”, agradece.

Angélica da Silva Aguiar também matriculou o filho nas aulas de teclado. A condição do menino é conhecida como Síndrome do X Frágil (comprometimento intelectual, que pode variar desde dificuldades de aprendizagem e problemas de atenção). Segundo ela, o menino tem desenvolvido a parte de memorização, e está visivelmente mais calmo. “Ele gosta muito de teclado, e está sempre pronto para vir para a aula. Isso tem ajudado ele a se desenvolver”, comemora.

Para mais informações sobre os cursos oferecidos, os interessados podem entrar em contato com o Departamento de Cultura, na Rua Manoel Moreira Pena, número 900 (anexo ao CAIC). O telefone é (45) 3190-0480 ou pelo WhatsApp 3541-1690.

Fonte: Assessoria

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