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Unidade de valorização de resíduos orgânicos de Santa Terezinha de Itaipu recebe novos equipamentos

Os equipamentos e veículos são frutos do convênio entre o município e a binacional.

  • 05/06/2024
  • Foto(s): Assessoria
  • Região
Unidade de valorização de resíduos orgânicos de Santa Terezinha de Itaipu recebe novos equipamentos

A prefeita de Santa Terezinha de Itaipu Karla Galende e o diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional Enio Verri fizeram na manhã desta quarta-feira (5) a entrega de equipamentos e veículos para a Unidade de Valorização de Resíduos Orgânicos (UVRO), que está sendo instalada no município.

Os equipamentos e veículos são frutos do convênio entre o município e a binacional, assinado em 2023, que possibilitou a criação da primeira unidade de valorização de resíduos orgânicos do Brasil com atendimento à 100% da população e ambientalmente adequada. Um caminhão, um triturador de galhos, uma minicarregadeira e um veículo Strada, que totalizam R$ 1.277.380,00, e já estão à disposição do município para realização das atividades planejadas.

A UVRO garantirá a reciclagem segura dos resíduos orgânicos e sua transformação em composto orgânico (adubo) e será parte do programa municipal de coleta seletiva de orgânicos que atenderá toda a população itaipuense, o tornando o município o primeiro do país a executar tal prática como política pública ofertado a sua população.

A iniciativa que trará impactos positivos ao meio ambiente, terá uma área total de 2,3 mil metros quadrados de área construída. Receberá investimentos que ultrapassam R$ 7 milhões de reais, dos quais, aproximadamente R$ 7,3 milhões são recursos frutos de repasse da Itaipu Binacional, que representa o maior repasse financeiro de Itaipu Binacional ao município. A unidade deve fomentar o desenvolvimento social, econômico, ambiental e promover a inclusão socioeconômica e produtiva dos catadores Associação dos Catadores de Resíduos Recicláveis e/ou Reaproveitáveis de Santa Terezinha de Itaipu (Acaresti).

Quando concluída, a unidade terá capacidade para processar até 12 mil quilos de resíduos por dia, gerando 4 mil quilos de composto orgânico, capacidade suficiente para atender a geração de resíduos de Santa Terezinha de Itaipu até o ano de 2050, sem a necessidade de novos investimentos do tipo na área.

A implantação no município será gradativa, iniciando por escolas, grandes geradores e, a partir do terceiro ano, a coleta irá avançar para bairros e residências até que se tenha cobertura de 100% das residências do município, com a unidade alcançando a capacidade total de processamento, o que deve chegar a 350 mil quilos de resíduos mensal, gerando mais de 100 mil quilos de adubo mensalmente

Para a prefeita de Santa Terezinha de Itaipu, Karla Galende, a parceria com a Binacional ajudou o município a receber o título de cidade mais sustentável do Brasil. Isso aconteceu pelo apoio na criação da UVRO, mas também da Unidade de Valorização de Resíduos (UVRs), o programa de coleta seletiva e as campanhas de conscientização da população.

“Quando aumenta a nossa referência, aumenta também a nossa responsabilidade em buscar melhorarmos cada vez mais. Itaipu acreditou em Santa Terezinha para a implantação da primeira UVRO do Paraná, para sermos um projeto-piloto e levarmos esse modelo para outras cidades”, afirmou a prefeita.

“Com o nosso apoio, Santa Terezinha de Itaipu já é referência na reciclagem de resíduos sólidos. Agora, o resíduo orgânico significa o fechamento de um ciclo. Vai desde a produção do alimento, passa pela industrialização, o consumo e, finalmente, o lixo que deixa de ser lixo e vira adubo, para voltar a produzir alimentos”, resumiu o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.

Segundo ele, o modelo da nova UVRO poderá, no futuro, servir como referência para outras cidades do Paraná e do Mato Grosso do Sul, por meio do Programa Itaipu Mais que Energia. A UVRO também deve ser apresentada como modelo de boas práticas na Conferência do Clima (COP 30), em Belém (PA), em 2025.

Processamento de resíduos

Após iniciada operação, a execução das atividades de coleta e do manejo interno com o resíduo será realizada pelos catadores da Acaresti, o que será mais uma garantia de renda e trabalho para os associados.

Os resíduos orgânicos podem ser sobras de alimentos, da poda, capina e roçagem, por exemplo. O sistema de compostagem será por camadas (ou leiras), intercalando os materiais orgânicos e verdes. O resultado é um adubo natural (humus), que poderá ser distribuído e/ou comercializado pela Acaresti.

A ideia é replicar o sucesso obtido com a coleta dos recicláveis secos, e garantir que apenas os rejeitos sejam encaminhados para o aterro sanitário, aumentando a sua vida útil e reduzindo as chances de contaminação, garantindo, assim, um meio ambiente seguro e sustentável para as próximas gerações.

Fonte: Assessoria

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