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Rádio Costa Oeste
O Paraná aplicou R$ 63,7 milhões em multas por desmatamento ilegal no primeiro semestre de 2024, um incremento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 56,1 milhões). Os danos à flora, especialmente à Mata Atlântica, equivalem a 65% do total de punições administrativas emitidas pelo órgão no período em razão de danos ambientais (R$ 97,7 milhões).
O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000. No primeiro semestre deste ano, o montante recebido pelo Instituto em multas de anos anteriores soma R$ 16.949.224,95.
Os dados do IAT revelam ainda que de janeiro a junho deste ano foram lavrados 2.715 Autos de Infração Ambiental (AIA) por supressão vegetal ante 2.138 no primeiro seis meses de 2023, uma elevação de 27%.
No geral, incluindo outras punições como à fauna, o número de multas subiu 20,5%, de 3.996 AIAs para 4.815. As regionais de Guarapuava (236), Francisco Beltrão (220), Curitiba (201), Ponta Grossa (107), Ivaiporã (105) e União da Vitória (101) lideram o ranking das advertências.
“Os nossos fiscais estão sempre atentos, atuando no combate às mais diversas práticas de danos ambientais que acontecem no Paraná. Com o apoio de ferramentas tecnológicas, conseguimos identificar e punir os infratores com uma maior rapidez. Isso nos possibilita realizar operações de rotina e também planejadas, atuando por terra, água e também com apoio aéreo”, destacou o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes.
Fonte: AEN