Puerto Iguazú está repleta de turistas, muitos dos quais chegam ao destino sem reservas prévias, com receio de golpes em contratações online. A ocupação média dos alojamentos na cidade está em torno de 87%, segundo operadores locais.

Apesar de não haver dados oficiais da Iturem, as operadoras indicam que há algumas vagas disponíveis, embora limitadas.

Silvia Martinez, da Central de Reservas SM, observa que todos os empreendimentos com os quais trabalha estão lotados até 20 de julho. “Notei que muitos contratam o serviço de hospedagem na chegada devido às fraudes que ocorrem em todos os destinos”, explicou ao El Território.

A alta ocupação também foi confirmada por Omar Masulo, representante de Cabañeros em Puerto Iguazú, que mencionou que todas as cabanas da área agrícola estão 100% ocupadas. “É uma época boa que nos dá uma folga para pagar contas como a de luz, que aumentou muito”, afirmou.

Além disso, Masulo destacou que muitos visitantes chegam sem reservas. “O grupo solicitou uma cabine e ela foi concluída pouco depois. Temos muito pouca disponibilidade em nosso campo atualmente”, disse.

Os hotéis de 3 e 4 estrelas também registram ocupação superior a 90%. “Estamos a trabalhar bem, estamos lotados. O fim de semana cai, mas acho que voltaremos a estar cheios com a reposição”, notaram os operadores.

Na zona hoteleira de 600 hectares, a ocupação ultrapassa os 80%, mas ainda há espaço para quem chega sem reservas. Turistas que chegam sem hospedagem reservada podem obter informações na Diretoria de Turismo, nos escritórios da Iturem ou no site visitiguazu.travel, que apresenta grande parte da oferta turística de Iguaçu.

Trânsito intenso na fronteira

Durante as férias, as filas para sair de Puerto Iguazú pela ponte internacional Tancredo Neves têm sido longas, com espera de no mínimo 2 horas para concluir o processo de imigração. Visitantes e moradores enfrentam a situação com paciência para cruzar a fronteira e aproveitar os atrativos turísticos das três fronteiras.

Esforços têm sido feitos para agilizar a travessia, mas até agora, sem novidades. As filas se repetem diariamente, gerando reclamações de visitantes, comerciantes e operadores turísticos.

Fonte: GDia