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PF deflagra operação contra as fraudes bancárias eletrônicas

Operação denominada Não Seja um Laranja cumpriu mandados em três estados da federação.

PF deflagra operação contra as fraudes bancárias eletrônicas

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27/11) a operação Não Seja um Laranja para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A ação contou com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da associação Zetta e Associação Brasileira de Internet (Abranet) e seus bancos e instituições filiadas.

A operação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, que tem como um dos principais pilares a cooperação com as instituições bancárias e financeiras no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

A Polícia Federal cumpriu 7 (sete) mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu, nos seguintes estados: PR (5), RJ (1) e GO (1).

Nos últimos anos, as investigações da PF detectaram um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a mercantilização de abertura de contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como “laranjas”.

Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir esse tipo de conduta criminosa, a exemplo das ações já realizadas nos anos de 2022 e 2023 com alcance nacional.

Os delitos a serem apurados na Operação Não Seja um Laranja são associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

A Polícia Federal alerta: Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

Fonte: PF

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