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Rádio Costa Oeste
Com a chegada do
ano novo, regras
de transição para quem vai pedir a
aposentadoria do INSS mudaram e
ficaram mais rigorosas.
A regra geral exige que mulheres se
aposentem com idade mínima de 62 anos, e pelo menos 15 anos de contribuição.
Para os homens, são 65 anos de idade e 20 de contribuição. Mas para quem começou
a contribuir antes da reforma da Previdência, em novembro de 2019, também valem
as regras de transição, que se atualizam todo ano - até 2031.
Em 2025, na categoria que junta tempo
de contribuição com idade mínima, passou para 59 anos completos e 30 anos de
contribuição para as mulheres, e 64 anos e 35 de contribuição para homens.
O sistema de pontos
também mudou. Ele soma a idade e o tempo de contribuição. Para a mulher, é
preciso alcançar 92 pontos. No caso dos homens, são 102.
As outras duas regras, aplicadas a
quem estava prestes a se aposentar em 2019, não mudam. São a do pedágio de 50%
e a do pedágio de 100%. Elas existem para definir quanto tempo a mais o
trabalhador vai precisar contribuir para se aposentar.
Cada regra pode alterar o momento em
que o benefício será concedido e o valor que o trabalhador vai receber. Por
isso, é importante o contribuinte fazer as
contas direitinho e avaliar por qual modalidade vale a pena se aposentar.
"É muito importante para que o
trabalhador tenha uma aposentadoria tranquila, que ele faça planejamento
previdenciário. Porque hoje, após a reforma da Previdência em 2019, nós temos
quatro regras de transição. Então, vai ter várias possibilidades. Ele deve
fazer um estudo com especialista para ver qual vai ser o melhor momento da sua
aposentadoria”, afirma Líllian Salgado, advogada direito previdenciário.
Para saber quanto tempo falta e a
previsão de quanto vai receber, o trabalhador pode acessar o aplicativo Meu
INSS, por meio da conta gov.br e fazer a simulação.
Fonte: G1