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Rádio Costa Oeste
A gestão de resíduos sólidos é um dos grandes desafios enfrentados pelos municípios em crescimento, e São Miguel do Iguaçu não é exceção. Recentemente, a cidade passou por mudanças no cronograma de coleta de lixo, o que gerou dúvidas entre os moradores. Para esclarecer a situação, o secretário de Meio Ambiente, Claudinei Almeida, detalhou as razões da alteração, os impactos da medida e os esforços da administração municipal para garantir a eficiência na limpeza urbana.
Segundo o secretário, a decisão de modificar os dias e horários da coleta foi necessária devido ao aumento do volume de resíduos no fim do ano e à necessidade de otimizar o trabalho das equipes responsáveis. “Já estávamos planejando essa mudança há algum tempo para garantir um melhor encaixe entre a coleta do lixo orgânico e do reciclável. No entanto, toda alteração exige adaptação, tanto da população quanto dos próprios trabalhadores”, explicou Almeida.
Atualmente, a coleta de materiais recicláveis é realizada por meio de um termo de cooperação com a Associação dos Agentes de Meio Ambiente de São Miguel do Iguaçu (Amar). Os catadores fazem a triagem e comercialização dos recicláveis, garantindo um retorno financeiro para os trabalhadores da associação. O município também enfrenta dificuldades com a frota de caminhões de lixo, que não acompanhou o crescimento da cidade nos últimos anos. Para solucionar o problema, um novo caminhão foi solicitado ao governo estadual. “Nossa meta é ampliar a frota para atender melhor tanto a área urbana quanto a zona rural”, afirmou o secretário.
Outro desafio abordado foi a coleta de galhos e resíduos de poda, que sofreu impactos devido à rescisão de contrato com a empresa responsável. A prefeitura precisou assumir temporariamente o serviço com uma frota reduzida, aumentando o tempo de recolhimento. Almeida esclareceu que uma nova empresa foi contratada e que o serviço será normalizado nos próximos dias.
Além da gestão de resíduos, a secretaria tem reforçado a conscientização sobre práticas ambientais adequadas, especialmente no período de verão, quando há um aumento nos focos de queimadas ilegais e nos casos de dengue. “Precisamos que a população entenda sua responsabilidade. O mosquito não respeita fronteiras, então terrenos sujos e o descarte irregular de lixo afetam toda a comunidade”, alertou.
Diante dos desafios, a prefeitura segue trabalhando para aprimorar a gestão ambiental do município, garantindo mais eficiência nos serviços e promovendo um ambiente mais limpo e sustentável para os moradores.
Fonte: Costa Oeste News