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Rádio Costa Oeste
Localizada a apenas 18 km do pedágio de São Miguel do Iguaçu, a comunidade quilombola de Apepú, com os 35 habitantes, vem se destacando pela combinação de práticas agrícolas sustentáveis e iniciativas de turismo rural. Com uma forte ligação com a terra, a produção agrícola é a principal fonte de renda da comunidade, que cultiva uma variedade de hortaliças frescas, como alface, rúcula, repolho e quiabo, abastecendo principalmente a cidade de Foz do Iguaçu. Além disso, a comunidade busca expandir o mercado e atender a outras regiões.
A agricultura, que já é uma tradição local, ganha força com o turismo rural de base comunitária, que começa a se consolidar como uma importante alternativa para geração de renda e valorização da cultura quilombola. Dentro do Parque Nacional do Iguaçu, a comunidade oferece aos visitantes a oportunidade de explorar trilhas autoguiadas, com a recomendação de que guias locais acompanhem os turistas para garantir segurança e uma experiência mais rica.
A trilha, que leva até o Rio Iguaçu, oferece um contato direto com a natureza e é uma das várias atividades turísticas em desenvolvimento, incluindo passeios de caiaque e passeios de bicicleta. Para completar a experiência, a comunidade está preparada para oferecer refeições e lanches, além de proporcionar um ambiente acolhedor e seguro para os visitantes.
A comunidade de Apepú, reconhecida como quilombola desde 2007, enfrenta desafios diários em busca do reconhecimento e do respeito a identidade, mas tem se dedicado, com esforço coletivo, a superar barreiras. Com o apoio de parcerias com Itaipu e a prefeitura, a comunidade busca melhorar constantemente as condições de vida dos membros e promover a cultura quilombola ao mundo.
Com novos projetos e um trabalho conjunto, a comunidade de Apepú segue cultivando o futuro, sempre com o compromisso de preservar as tradições, fortalecer a economia e abrir portas para aqueles que querem conhecer a história e a resistência dessa comunidade quilombola.
Fonte: Costa Oeste News