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Greve de auditores fiscais reduz operação no Porto Internacional de Santa Helena

Caminhões carregados vindo do Paraguai devem permanecer retidos como forma de protesto

  • 18/03/2025
  • Foto(s): Rodrigo Cardoso
  • Região
Greve de auditores fiscais reduz operação no Porto Internacional de Santa Helena

Auditores fiscais estão em greve desde segunda-feira (17) de março e as operações de travessia via Lago de Itaipu Brasil/Paraguai no Porto Internacional de Santa Helena/PR estão sendo travadas aos poucos. Em contato com a Costa Oeste FM, caminhoneiros relataram que a greve dos fiscais devem acarretar em longa espera e a travessia do Paraguai ao Brasil deve ser paralisada.

As balsas do lado brasileiro estariam funcionando normalmente, mas alguns caminhões, que chegaram na segunda-feira (17) e terça-feira (18), devem permanecer parados. Ainda segundo fontes ligadas ao jornalismo da Costa Oeste FM, os caminhões carregados vindos do Paraguai ao Brasil devem permanecer retidos.

Em nota, o Sindifisco Nacional - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal emitiu um comunicado à imprensa falando sobre a greve:

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal em Foz do Iguaçu – SINDIFISCO NACIONAL informa à sociedade que os Auditores Fiscais promovem uma operação padrão nos Portos Secos da Alfândega de Foz do Iguaçu-PR, das Inspetorias da Receita Federal em Santa Helena-PR, Guaíra-PR, Mundo Novo-MS, Ponta Porã-MS e Dionísio Cerqueira-SC, desde segunda-feira (17).

A medida faz parte da mobilização da categoria, que está em greve em razão do congelamento do vencimento básico desde 2016. Os Auditores Fiscais desempenham um papel fundamental na garantia da arrecadação de tributos, na fiscalização aduaneira, no combate ao contrabando, descaminho e ao tráfico de drogas, além da proteção da sociedade contra crimes financeiros e práticas ilícitas.

No entanto, a categoria tem sido sistematicamente desvalorizada pelo governo federal, que concedeu reajustes salariais a todas as outras classes de servidores públicos federais, sem incluir os Auditores Fiscais. Essa atitude configura uma clara discriminação, gerando um impacto negativo tanto para os profissionais, quanto para a própria Receita Federal.

Além da luta pelo reajuste salarial e pela isonomia de tratamento com os demais servidores do Executivo Federal, os Auditores Fiscais alertam a sociedade sobre a política de enfraquecimento da Receita Federal. Ações governamentais têm prejudicado a instituição, reduzindo sua capacidade operacional e comprometendo a fiscalização e a arrecadação tributária, o que afeta diretamente o equilíbrio das contas públicas e a prestação de serviços essenciais à população.

A operação padrão resultará em um rigor ainda maior na fiscalização das operações aduaneiras, o que poderá gerar impactos no fluxo de mercadorias e no tempo de liberação de cargas. O Sindicato lamenta os transtornos causados, mas reforça que a mobilização é necessária para garantir o reconhecimento da categoria e a valorização da Receita Federal, instituição essencial para o funcionamento do país.

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal reafirma seu compromisso com a sociedade e segue em busca de um diálogo efetivo com o governo federal para que sejam adotadas medidas que assegurem justiça salarial e respeito à carreira dos Auditores Fiscais.

Fonte: Costa Oeste 93

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