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Rádio Costa Oeste
O calor extremo e a escassez de chuvas nesta safra exigiram adaptação dos produtores de Pitaya. Em diversas regiões do Brasil, em São Miguel do Iguaçu/PR não foi diferente, o clima afetou o ciclo de produção da fruta, que passou a florir de forma irregular, dificultando o planejamento das colheitas. Para minimizar os impactos, agricultores estão investindo em sistemas de irrigação mais eficientes e ajustando as práticas de manejo.
Sidnei Rodrigues, produtor da fruta, explica que o calor intenso comprometeu parte da produção. “A irrigação ajuda, mas não resolve totalmente. A terra precisa de umidade constante, e estamos buscando alternativas para equilibrar isso”, diz. Segundo ele, a Pitaya, que normalmente floresce a cada 15 a 20 dias, tem apresentado um ciclo desordenado, com floração frequente e fora do padrão.
Mesmo com os desafios climáticos, a Pitaya segue em alta no mercado. O consumo da fruta, conhecida por suas propriedades funcionais e alto valor nutritivo, cresceu significativamente. “A demanda aumentou bastante, principalmente em cidades como São Miguel e Foz do Iguaçu, e está difícil atender todos os pedidos”, relata Sidnei.
Para garantir colheitas mais produtivas no futuro, os agricultores estão expandindo as plantações e projetam alcançar uma produção de até 20 toneladas anuais até 2027. Além da fruta in natura, produtos derivados, como o vinho de Pitaya roxa, começam a ganhar espaço, agregando valor ao cultivo.
Enquanto enfrentam os desafios impostos pelo clima, os produtores apostam em novas estratégias para manter a Pitaya no topo da preferência dos consumidores.
Fonte: Costa Oeste News