Ficou de ser divulgado hoje o resultado do exame de DNA que pode dar um novo rumo ao caso envolvendo o desaparecimento do agente da Polícia Rodoviária Federal, de Marechal Rondon, Douglas Renato Herrmann, 33 anos.
O exame foi providenciado a partir da coleta de sangue encontrado no interior de uma caminhonete Hilux, que foi localizada crivada de balas no Paraguai, dias após o desaparecimento do Policial .
Suspeitando , que o sangue encontrado poderia ser de Douglas, já que a caminhonete abandonada seria a mesma que o transportou até o País vizinho, foi coletado material de seu pai, o empresário rondonense Rubem Herrmann.
Além da Hilux crivada de balas, também foi encontrado no País vizinho durante as investigações sobre o desaparecimento do policial rodoviário federal um Jeep Cherokee completamente queimado Conforme foi possível constatar por meio das câmeras de monitoramento da Ponte Ayrton Senna, em Guaira, esses dois veículos foram flagrados seguindo juntos ao Paraguai no dia do sumiço do agente federal.
Mesmo que o exame de DNA confirme que o sangue encontrado na caminhonete era de Douglas Herrmann, continuará a dúvida sobre seu destino, pois seu corpo não foi localizado.
No andamento das investigações, foram presos no último dia 08 de julho, em Guaíra, os jovens Djordan William Ribas da Cruz, 19 anos, e Roberto Dias Ribeiro Junior, 20 anos, acusados de executar três pessoas, incluindo um policial da reserva.
Outras pessoas também foram detidas na mesma operação e, igualmente, seriam suspeitas de homicídios em cidades como Guaíra, Altônia, Umuarama, Mundo Novo e Iguatemi, estas duas no Estado de Mato Grosso do Sul.
Informações dão conta , que em poder dos detidos teriam sido encontradas joias de propriedade de vítimas de homicídio, incluindo também a aliança e uma corrente que seriam do policial rodoviário federal desaparecido.
Douglas Renato Herrmann está desaparecido desde o último dia 15 de abril, depois de ter cumprido plantão em Cascavel, deixado a farda e a pistola em casa e dito a esposa que sairia com colegas.
Num primeiro momento chegou a ser levantada a hipótese do mesmo ter sido vítima de um suposto sequestro, no entanto, essa possibilidade aos poucos foi sendo descartada porque ninguém exigiu resgate.
A probabilidade de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, também estaria praticamente descartada , pelo fato dele ter deixado seu automóvel em casa e embarcado em outro veículo por livre e espontânea vontade.
Por enquanto o desaparecimento do Policial Rodoviário Federal de Marechal Rondon permanece sendo uma incógnita.
Fonte: Geovani Canabarro c/ inf. Rádio Educadora