Uma das vítimas de leishmaniose visceral, internadas no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, morreu ontem (09), segundo a Vigilância Epidemiológica do município.
O homem estava internado há pelo menos duas semanas, segundo a família. Ele era morador de rua e vivia na região da Vila Yolanda.
Abalados, familiares apenas contaram, que há 14 anos, Josué da Silva, perambulava pelas vias da fronteira. Muitas tentativas de tirá-lo das ruas foram feitas, mas ele não aceitava ajuda.
A vítima foi internada, depois que um dos irmãos, percebeu que ele estava bastante debilitado. Josué já chegou ao hospital com um quadro grave de leishmaniose visceral. O corpo é velado pela família e deve ser sepultado na fronteira.
Ainda de acordo com a Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu, este é o segundo caso de morte da doença neste ano. O primeiro foi registrado nos primeiros meses de 2016.
Outra vítima
Uma mulher também está internada com a doença que atinge os órgãos internos. O quadro dela, segundo uma nota divulgada pela Secretaria de Saúde, é estável. De julho de 2015 até agora, já são cinco casos de leishmaniose visceral, registrados em Foz do Iguaçu.
Prevenção
Nesta semana uma campanha de prevenção à doença foi lançada e deve percorrer escolas da cidade. O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) repassa as orientações de como evitar a doença e identificar possíveis pessoas já contaminadas.
A doença
A leishmaniose é transmitida pelo mosquito-palha, que pica um animal infectado com o parasita e depois transmite aos humanos. A prevenção é a melhor forma de evitar a proliferação do mosquito.
Remover materiais orgânicos do quintal pode ser uma das medidas adotadas para o controle. Além disso, é essencial usar coleiras que repelem os insetos dos cães. Embora existam vacinas para a doença, ela não é um método 100% eficaz.
Fonte: Massa News