O corpo do policial militar Rodrigo Federizzi foi encontrado na manhã deste domingo (14) em uma área rural do município de Araucária, na região metropolitana de Curitiba. A esposa dele Ellen Federezzi está presa desde a noite de quarta-feira (10), suspeita de ter assassinado o marido.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou o recolhimento do corpo pelo IML (Instituto Médico Legal) de Curitiba. A identificação oficial ficará ao encargo de exames complementares.
Rodrigo teria sumido na manhã do dia 28 de julho e a esposa registrado Boletim de Ocorrência no dia 30, alegando que ele tinha saído de casa para resolver assuntos pessoais. A esposa do policial foi presa após perícia minuciosa feita dentro da residência da família que, por meio da substância química luminol, foi encontrado sangue humano no quarto e no banheiro. A casa estava totalmente limpa e o produto reagiu ao composto quando analisado nos dois cômodos. Um serrote, também com marcas de sangue, foi encontrado dentro da casa. O mandado de prisão de Ellen é temporária, válida por 30 dias, e decretada pela 1ª Vara Criminal de Curitiba.
Na sexta-feira, em depoimento prestado à DHPP ela negava ter cometido o assassinato do marido e que acreditava que ele estivesse vivo. Não há informações, por ora, se ela confessou o crime. O corpo foi encontrado por agricultores, que realizavam o arado da terra.
Segundo fontes ligadas ao portal Banda B, o corpo - que passará por exames detalhado - está com a aliança em nome de Ellen, o que corrobora a identificação do policial.
O perito do IML Edimar Cunico confirmou que o corpo estava envolto a sacos plásticos. " O corpo estava enterrado a dois palmos de terra, muito úmida e fria. Estava com as pernas amputadas, um orifício de projétil na cabeça, as pernas não estavam no local. O corpo estava bem preservado por causa da temperatura, tinha pouco sangue no tronco, estava com a aliança e com uma data", disse.
Desaparecimento
O desaparecimento foi divulgado na manhã do dia 1º de agosto. Segundo informações da família, Rodrigo saiu de casa às 10h30 e não voltou mais. Estava escalado para comparecer na Secretaria de Segurança Pública do Paraná, setor de monitoramento de tornozeleira eletrônica, e também não apareceu.