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Rádio Costa Oeste
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Várias modalidades de golpes a hospitais e outras entidades vêm crescendo nos últimos meses em todo Brasil. Os golpistas aproveitam-se da angústia e preocupação de parentes e pacientes ou de seus acompanhantes para obter vantagens financeiras ilícitas.
Os criminosos entram em contato com a família ou responsável através de ligações telefônicas, se passando por funcionários e até médicos. Na conversa, eles alegam que para dar sequência no atendimento a pessoa internada, ela necessitará de medicamentos ou de outros procedimentos clínicos que o SUS ou convênios não pagam, com extrema urgência.
Os estelionatários pedem que os valores sejam depositados em determinadas contas bancárias, normalmente de pessoa física. Depois do depósito, as pessoas descobrem que se tratava de um golpe.
Esse é só um exemplo dos diversos tipos de estelionatos que são aplicados no diariamente.
Fabio Maneiro, diretor de Marketing do Hospital do Câncer em Londrina, ressalta que o número de golpes é muito grande e esta se tornando comum em todo Brasil.
As instituições alertam a população de que ninguém solicita valores para o pagamento de procedimentos por meio de ligações telefônicas, abordagem em recepções ou mensagens eletrônicas, pelo Facebook ou WhatsApp, por exemplo. Para evitar estes constrangimentos e prejuízos essas entidades estão tomando certas providencias.
Em Foz do Iguaçu, a mulher de um paciente internado em um hospital foi vítima de um golpe. Segundo ela, uma ligação telefônica fez com que perdesse R$ 2,5 mil.
Já a aposentada Loíde de Oliveira, 68 anos, moradora de Londrina também já passou por isso. Ela chama atenção das pessoas alertando para os golpes.
Atualmente só o Hospital do Câncer em Londrina atende 34 mil pacientes por mês, com uma média de 2,2 mil por dia. São 223 municípios de oito regionais e fica difícil controlar tudo.
Qualquer pessoa que perceba que se trata de um golpe pode ligar para 181 ou 190 e comunicar os fatos.
Fonte: Catve
