A Vigilância Sanitária do Município de Cascavel iniciou uma vistoria em supermercados da cidade com o objetivo de verificar possíveis presença do lote MA: 21:18 do achocolatado Itambezinho, que foi interditado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A interdição, em todo o território nacional, ocorreu após a morte de uma criança de dois anos que ingeriu a bebida no Mato Grosso.
O caso é investigado por meio de um inquérito instaurado pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica).
Na tarde de ontem agentes da Vigilância Sanitária iniciaram a inspeção em vários supermercados de Cascavel.
Segundo a Secretaria de Saúde, caso seja encontrado o produto nas gôndolas ele será recolhido e encaminhado para análise.
A orientação da Vigilância Sanitária é para que os consumidores observem sempre o prazo de validade desse tipo de produto e suas condições da embalagem, que não devem estar estufadas, enferrujadas, amassadas ou violadas.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Mato Grosso informou que a interdição é praxe em casos onde há suspeita de contaminação.
O caso aconteceu em Cuiabá e, segundo relatos da mãe da criança, a reação foi imediata. Assim que o menino ingeriu o achocolatado, passou mal e desmaiou em seguida.
Os médicos tentaram reanimá-lo, mas ele morreu cerca de uma hora depois. Na casa da família foram apreendidas cinco caixinhas do produto que teria sido dado por um vizinho.
A empresa responsável pela fabricação do achocolatado divulgou nota informando que foi notificada do problema na última sexta-feira (26) e ressaltou que nunca houve outras reclamações relacionadas ao mesmo lote. "O referido produto está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato. Até o presente momento, não tivemos nenhuma outra reclamação do mesmo lote", diz a nota.
A Anvisa diz que a interdição do produto, publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial da união, é cautelar. Todo o lote MA:21:18 está interditado e a Anvisa também proibiu a comercialização por 90 dias.
Fonte: CGN