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PCC oferece US$ 5 milhões a quem matar presidente do Paraguai

  • 12/09/2016
  • Foto(s): Divulgação
PCC oferece US$ 5 milhões a quem matar presidente do Paraguai
A revista Veja dessa semana divulgou que o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que surgiu dentro de presídios e se alastrou para todo o país, quer matar o presidente do Paraguai, Horácio Cartes, e, para isso, estão oferecendo uma alta quantia de dólares para o "matador".

O dinheiro ofertado é fruto dos ganhos bilionários com o tráfico de drogas. Só na capital paulista, onde a Polícia Civil e militar desmanchou uma base de fachada do tráfico, os traficantes levantavam cerca e R$40 milhões por mês com a venda de drogas diversas.

O ministro do Interior do Paraguai, Francisco de Vargas, confirmou a informação e disse que a segurança de Cartes e de toda a sua família foi reforçada, após obterem informações sólidas sobre as intenções dos traficantes.

O PCC tenta monopolizar o tráfico de drogas não só no Brasil, mas também no Paraguai. O grupo não quer a extradição de traficante brasileiro, Jarvis Chimenes Pavão, que é considerado o novo Fernandinho Beira Mar. Jarvis é um "grande admirador" do criminoso Pablo Escobar e seu nome só se tornou público nos meios de comunicação há dois meses, quando uma reportagem especial mostrou que o traficante levava uma vida de luxo na prisão de Tacambú, que incluía móveis planejados e equipamentos eletrônicos, todos com o total aval dos funcionários do presídio. Além disso, Pavão é o líder do PCC no país vizinho.

Na época que as informações sobre o "apartamento de luxo" que Jarvis ganhou dentro do presídio foram divulgadas, o ministro da Justiça do Paraguai, Ever Martínez, anunciou para a imprensa que iria mandar demolir a cela do traficante e punir os funcionários que permitiram os privilégios. No local, o criminoso tinha cozinha gourmet, biblioteca e televisor de plasma.

Pavão foi então transferido e os presos do local, lamentaram a saída do "recluso mais amado" de Tacambú. Para eles, o preso era bom, pois pagava para ter segurança no presídio e dava dinheiro para os devidos consertos na capela e na quadra esportiva da unidade prisional.

A decisão de extradição do criminoso para o Brasil ainda não foi proferida, pois ele não obteve permissão do ministro da Justiça para comparecer na audiência, uma vez que é vedado o translado de presos perigosos para audiências, devido aos riscos que agentes e terceiros correm. Jarvis está preso em um presídio de segurança máxima.

Fonte: Catve

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