A última audiência do caso da médica Virgínia Soares de Souza é realizada na tarde desta quinta-feira (15) em Curitiba. Ela é acusada de antecipar mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, na capital.
Ela e os outro sete indiciados são interrogados sobre os acontecimentos pela última vez. Dois laudos divulgados recentemente podem influenciar a audiência desta quinta: um aponta que houve antecipação das mortes e outro diz que não há indícios conclusivos disso.
Depois da audiência, os Ministério Público (MP) ainda deve se manifestar sobre as provas. Em seguida, a defesa. Por fim, o juiz decide se o caso vai ou não para júri popular.
Para o MP, não há dúvidas de que a decisão ocorrerá pelo júri popular devido às provas que já foram juntadas no processo.
Entenda o caso
Em 2013, Virgínia chefiava a UTI do Hospital Evangélico.
?? época, ela e mais sete pessoas foram acusadas pelo MP por homicídio qualificado e formação de quadrilha. Cinco deles chegaram a ser presos, inclusive a médica.
O processo tem como base uma investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) e também denúncias de ex-funcionários do hospital e de familiares de pacientes.
Ainda conforme a acusação, os pacientes foram mortos por asfixia, com uso do medicamento Pavulon, que paralisava a respiração, e diminuição de oxigênio no respirador artificial. Sete mortes fazem parte deste processo.
Fonte: G1