Os bancos particulares, a Caixa Econômica Federal e o banco do Brasil de Curitiba e região voltam a abrir suas portas para os clientes, nesta sexta-feira (7), a partir das 10 horas, depois de 31 dias de greve dos bancários. A queda de braço entre a categoria e os bancos só terminou na noite de ontem, quando, em assembleia realizada em Curitiba, os bancários aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Mas, assim como aconteceu em outras greves, os primeiros dias de reabertura das agências deve ser de muito movimento e filas nos caixas. Ou seja, o cliente que precisar usar o caixa vai precisar de paciência.
Esta foi uma das greves mais longas dos bancários. Segundo o histórico, só perde para uma mobilização de década de 1950, que teria durado 61 dias. A mais longa nos últimos anos aconteceu em 2004, e durou 30 dias.
Na assembleia de quinta-feira (6) em Curitiba, a categoria aceitou a proposta da Fenaban feita na noite de quarta-feira ??? reajuste de 8% no salário, 15% no vale alimentação, 10% no vale refeição vale creche/babá e abono das faltas durante a greve. Faz parte da proposta a reposição da inflação mais 1% de ganho real para 2017. O Comando Nacional dos Bancários, ainda na madrugada de ontem, recomendou pela aceitação da proposta.
Recomendação ??? Para aqueles que não têm necessidade do serviço do caixa no banco, a recomendação é a mesma de durante o período de greve ??? usar o caixa eletrônico, o acesso pela internet, ou ainda os correspondentes bancários, as lojas que aceitam pagamentos bancários.
Vitória
A categoria avalia que os bancários saem vitoriosos de uma das campanhas mais difíceis dos últimos anos, impactada pela conjuntura política e econômica do país. "Fizemos uma greve forte e, em um ambiente de alta incerteza política e econômica, a categoria garantiu ganho real em 2017 e para este ano manteve a valorização em itens importantes como vale alimentação, refeição e auxilio creche. Garantimos também a não compensação dos dias parado", disse Juvandia Moreira, vice-presidente da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Fonte: Bem Paraná