Professores da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) amanheceram em greve nesta segunda-feira (10). Quem foi até a universidade pela manhã, logo na entrada se deparou com o aviso: Greve Unioeste.
E o motivo que deixou as salas de aulas e corredores vazios foi anunciado na última segunda-feira (3) pelo governador Beto Richa, que suspendeu a reposição salarial dos professores e demais servidores para 2017.
O entrave com o Estado dura desde 2015 quando professores realizaram uma das greves mais longas da história. Na ocasião, Beto Richa propôs e aprovou a lei que prevê o reajuste anual dos salários dos servidores para 1º de janeiro e 1º de maio de 2017. A decisão, torna o artigo aprovado em 2015 sem efeito.
Além do campus de Cascavel, professores das universidades de Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão também iniciaram a greve nesta segunda. Hoje, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) realiza assembleia e pode paralisar atividades na quinta-feira (13).
Assembleias na Unespar e Unicentro são realizadas na próxima quinta-feira e no dia 18 de outubro, respectivamente. A greve em todo o estado deve afetar 100 mil alunos e oito mil professores.
Em visita ao oeste do Paraná na última semana, o governador já enfrentou manifestações em Corbélia, onde professores se mobilizaram contra o mesmo anúncio que, determina o pagamento das progressões e promoções de carreira em atraso dos servidores do Estado, o que não contempla os docentes de universidades estaduais.
Em Marechal Rondon o campus está ocupado por um grupo do movimento estudantil.
Fonte: Catve