Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Justiça aciona prefeito e assessor por enriquecimento ilícito

  • 19/10/2016
  • Foto(s): Assessoria de Imprensa
Justiça aciona prefeito e assessor por enriquecimento ilícito
A 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas, no Norte-Central paranaense, ajuizou ação civil pública anulatória de ato administrativo, cumulada com sanções de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito, contra o atual prefeito do município, Antonio José Beffa, e um servidor público comissionado que deveria realizar a assessoria pessoal do gestor.

Segundo apurou o Ministério Público, o assessor exercia a advocacia privada paralelamente ao serviço público, tendo participado de pelo menos 316 audiências judiciais particulares, em Arapongas e Apucarana, de janeiro de 2013 a junho de 2016, durante o horário em que deveria dar expediente na prefeitura. Além disso, exerceu a representação judicial da coligação de que participou o atual prefeito durante as campanhas eleitorais de 2012 e 2016. Há ainda provas de que o servidor movimentava parte de seus processos eletrônicos privados durante o serviço público. Em outras ocasiões, teria chegado a advogar contra o próprio município, inclusive na defesa de réus de outras ações civis públicas em que o município era interessado.

Em todo o período, com exceção de um único mês, recebeu integralmente seus vencimentos. O enriquecimento ilícito do servidor, em valores atualizados, foi calculado em aproximadamente R$ 500 mil.

Na ação, o MP-PR requer a declaração de nulidade do decreto que nomeou o servidor, com a suspensão imediata de seus efeitos, e a condenação do mesmo à perda dos valores acrescidos ilicitamente a seu patrimônio, bem como o ressarcimento do dano pelo prefeito, em solidariedade com o servidor nomeado. Pede ainda, para ambos, a aplicação das penas de pagamento de multa civil, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até dez anos e proibição de contratar com o poder público por cinco anos.

Fonte: CATVE / Assessoria

Envie sua Notícia, vídeo, foto
(45)99829-9557