A temporada de verão, que se inicia no dia 20 de dezembro, promete ser de muito trabalho para o Corpo de Bombeiros, em especial para aqueles que atuam como guarda-vidas no litoral do Paraná. ?? que é neste período que se registram a maioria das ocorrências de afogamento no Estado, com até 89% dos casos se concentrando entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
No ano de 2014, por exemplo, o Paraná registrou 1.146 afogamentos durante todo o ano, uma média de aproximadamente três ocorrências por dia. Do total de registros, 82,4% se concentraram entre os dois primeiros e o último mês daquele ano. Já em 2015, foram 1.145 casos, sendo 89,4% nestes meses. As informaçõe são do Sistema Digital de Dados Operacionais do Corpo de Bombeiros (SYSBM-CCB).
Já em 2016, foram 743 registros até a última quarta-feira, o que dá uma média de aproximadamente duas ocorrências por dia (ou quase cinco a cada dois dias). Número alto, mas abaixo ainda do que havia se registrado no mesmo período de 2014 e 2015, com 810 e 804 ocorrências, respectivamente.
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, a maior parte das tragédias são registradas em cavas, vitimando, principalmente, homens com idade entre 16 e 23 anos. Nadar nesses lugares pode ser perigoso, já que não há como saber qual é o relevo do local escolhido para banho, além de poder haver buracos, galhos, limo ou outros obstáculos que dificultam ou impedem a saída da água.
O principal motivo para a ocorrência de afogamentos é justamente a falta de cuidado do cidadão. Para a prática de atividades aquáticas, o recomendado é que as pessoas procurem locais com guarda-vidas. Além disso, caso veja alguém se afogando, o cidadão não deve entrar na água para tentar ajudar, pois pode se tornar mais uma vítima, mas acionar os bombeiros pelo telefone 193, permanecendo no local até a chegada da guarnição para indicar o ponto exato onde aconteceu o afogamento.
Fonte: Bem Paraná