O avião que levava a Chapecoense para Medellín tinha mesmo autonomia para cerca de 3 mil quilômetros. A informação foi confirmada por Mario Pacheco, porta-voz da Lamia, empresa responsável pela aeronave que caiu no Cerro El Gordo, na madrugada de terça-feira. O representante, entretanto, ressaltou que, dependendo do nível do voo, a capacidade poderia variar.
- Depende muito dos níveis de voo que utiliza a aeronave. A parte técnica vai determinar em que nível o voo estava e como podia melhorar a autonomia. O avião tinha combustível, mas não sei o status quando se aproximava (de Medellín). Não tenho informação técnica. ?? preciso prever todas as situações, como a metereológica - disse Pacheco, em contato com a imprensa.
Segundo o porta-voz, a hipótese de que o avião, fabricado em 1999, tenha caído por conta de falha humana está descartada. Na queda, 71 pessoas morreram, e seis ficaram feridas.
- Falha humana não há. No momento em que realizarem as investigações periciais das gravações das caixas-pretas do avião, vão poder determinar quais foram as causas.
Pacheco confirmou ainda que autoridades aeronáuticas de Brasil, Bolívia e Colômbia conduzirão conjuntamente a investigação sobre a queda do avião. Ele, porém, não quis se estender sobre a relação da Lamia com a Conmebol, uma vez que a companhia fez diversos voos para seleções e times sul-americanos - com a Chapecoense, por exemplo, era a segunda vez.
Fonte: Globo Esporte