O número de ataques de quatis a visitantes do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, aumentou 24% em 2015 em relação aos registrados em 2014. Segundo a Divisão de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMSA) de Foz do Iguaçu, no oeste, 189 pessoas procuraram atendimento médico com ferimentos provocados pelos animais, bastante comuns na reserva, contra 152 no ano anterior.
As vítimas são encaminhadas ao ambulatório instalado dentro do parque para avaliação e limpeza do ferimento, e depois orientadas a procurar a UPA 24h, onde recebem soro e vacina antirrábica. ???No ano passado, 30% dos turistas atacados não procuraram o serviço de saúde, um risco já que esses animais podem transmitir a raiva, uma doença fatal???, alerta a enfermeira Adriana Izuka.
Para alertar os visitantes, a direção do PNI espalhou placas de orientação nos principais pontos de acesso às Cataratas do Iguaçu. Apesar das recomendações, muitos atraem os quatis principalmente para fazer fotos e acabam atacados pelos animais silvestres. Segunda a especialista, é preciso evitar o contato o com os quatis e não manipular alimentos quando eles estiverem por perto.
A estudante de veterinária Victória Antunes visitou o PNI em junho e, no site que mantém na internet, descreveu a experiência de ser atacada por um quati. ???Durante a trilha, comprei três picolés e estava com eles na mão quando um bando de quatis me abordou. Em questão de segundos um deles conseguiu pular na minha perna, me ferindo ao cravar suas unhas, deixando arranhões???, contou.
Fonte: G1